A praticidade da internet veio acompanhada de novos riscos, infelizmente, e os cibercrimes estão entre os principais. Golpes como Phishing, Smishing e Vishing se tornaram cada vez mais comuns, atingindo milhares de pessoas e roubando dados pessoais e financeiros.
É por isso que saber como esses ataques funcionam é o primeiro passo para se proteger — e também para ajudar quem você ama a não cair em armadilhas digitais, viu?!
Phishing, Smishing e Vishing possuem características diferentes, mas com um objetivo em comum: explorar a confiança das vítimas para obter dados sigilosos, como senhas, informações bancárias e números de cartão de crédito. Para isso, os golpistas utilizam diferentes canais para enganar as pessoas e levá-las a fornecer informações confidenciais. Veja como funcionam cada um deles:
Ocorre por e-mail ou anúncios falsos com redirecionamento para páginas fraudulentas. Os golpistas imitam o design e a comunicação de bancos, lojas e serviços digitais para induzir o usuário a inserir informações sensíveis. Geralmente, são enviados avisos em nome do banco informando que há um problema na conta e pedindo que o usuário clique em um link para resolver a situação. O site para onde o link leva é idêntico ao original, mas as informações inseridas vão direto para os criminosos.
Funciona como o Phishing, mas acontece por mensagens SMS. O golpista envia um texto com tom urgente, alegando problemas em sua conta bancária ou oferecendo uma solução imediata. O link inserido na mensagem leva a uma página falsa que solicita informações pessoais.
Esse golpe ocorre por ligação telefônica. Os criminosos se passam por funcionários da central de atendimento do seu banco para te enganar e te convencer a fornecer informações confidenciais. Muitas vezes, usam técnicas de engenharia social para pressionar as vítimas a agirem rapidamente, gerando a sensação real de que a conta está em risco e a pessoa precisa informar, naquele momento, suas informações confidenciais.
A melhor defesa é a informação: sabendo que os canais oficiais de bancos e lojas jamais solicitam informações confidenciais por e-mail, SMS ou ligações, fica mais fácil diagnosticar quando se trata de um golpe digital. Ou seja, se alguém pediu sua senha ou o código de segurança do seu cartão, rompa a comunicação e denuncie o remetente.
Além disso, mesmo com a tentativa de imitar fielmente os canais de comunicação oficiais, os golpistas acabam deixando marcas. Em sites, por exemplo, a URL sempre será diferente da original. Já em e-mails, SMS ou ligações, podem escapar termos suspeitos, erros de grafia ou pequenos deslizes de informações que indicam que se trata de fraude.
Lembre-se sempre que quanto mais informação, melhor. Se você sabe as características dos golpes, fica mais fácil identificá-los. Ainda assim, existem práticas que precisam ser incorporadas no seu dia a dia para bloquear qualquer chance. Veja só:
Por mais cuidado que tenhamos, a internet ainda apresenta seus riscos. Portanto, se você perceber que mesmo tomando os devidos cuidados, foi vítima de um golpe, entre em contato com sua instituição bancária o mais rápido possível para tentar reverter transações fraudulentas, além bloquear cartões e contas comprometidas.
Altere suas senhas e ative camadas extras de segurança, como a autenticação de dois fatores. E não se esqueça de registrar um boletim de ocorrência.
Os golpes digitais estão cada vez mais sofisticados, mas com atenção e algumas boas práticas, é possível proteger suas contas e realizar uma compra segura. Mantenha-se sempre informado e atualizado, desconfie de comunicações inesperadas pedindo dados sensíveis e sempre confirme informações diretamente nos canais oficiais das empresas e, principalmente, dos bancos. Sua segurança começa com a informação e a prevenção!
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