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O que é CDI e como ele influencia nos seus rendimentos

Mercado Pago: Mão de mulher segurando celular e pesquisando o que é CDI. Ela está usando uma blusa preta e está apoiada em uma mesa com papéis, caneta e calculadora. 

Se você já foi impactado por uma propaganda de investimento, leu um artigo sobre as altas e baixas da economia, entrou no seu banco e viu um rendimento automático do seu saldo, e em todas essas ocasiões se deparou com siglas “estranhas”, saiba que você não está sozinho.

Essas siglas são como uma linguagem própria do mercado financeiro e são formas de identificar diversos elementos que fazem parte deste universo, como tipos de investimentos, taxas, instituições e até softwares. Ou seja, compreendê-las pode parecer complicado no início, mas é um passo importante para tomar decisões financeiras mais informadas.

E como estamos falando sobre isso, é essencial entender uma das siglas mais conhecidas nesse cenário, né?! No caso, o “CDI”, também conhecido como o “Certificado de Depósito Interbancário”, uma taxa que serve como referência para diversas aplicações financeiras — como o mercado costuma dizer, é um termômetro que mede a temperatura da economia.

Ele desempenha um papel fundamental nos investimentos, pois impacta diretamente o rendimento de produtos financeiros, como nos CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCI/LCA (Letras de Crédito Imobiliário/Agrícola) e fundos de investimento.

Em outras palavras, entender o que ele representa e como funciona pode, e muito, influenciar nas suas escolhas e, principalmente, nos resultados financeiros que elas tendem a proporcionar. 

 

O que é CDI e como essa taxa funciona?

Ele está no rendimento da sua conta digital; na mudança da taxa de juros de empréstimos e financiamentos; e, inclusive, no aumento ou queda de diversos investimentos. O que não falta são locais onde o CDI é aplicado. Mas o que ele faz exatamente, você tem ideia?!

De forma clara, o CDI é uma taxa de juros que os bancos utilizam para emprestar dinheiro entre si por um curto período. E para entender como ele funciona, pense na regra do Banco Central (Bacen), em que os bancos precisam manter suas contas sempre com saldo positivo no final do dia — isto é, eles não podem ficar devendo dinheiro para o sistema financeiro do país. 

Agora, imagine que um banco “X” precisa de dinheiro para completar suas operações diárias e, até então, está com saldo negativo. Para solucionar o problema, ele pega um valor emprestado de outro banco. Em outras palavras, ele faz um empréstimo, e a taxa usada para calcular quanto esse empréstimo vai custar ou render para os bancos envolvidos é o CDI.

“E o que essa taxa aplicada aos bancos tem a ver com os meus investimentos, financiamentos, empréstimos e vida financeira como um todo?”. Essa é uma das perguntas mais comuns, e a resposta é simples: o CDI influencia diretamente esses aspectos porque é a referência que os bancos usam para definir as taxas de juros em diversas operações financeiras

Ou seja, quando o CDI está alto, os juros de financiamentos e empréstimos também tendem a ser mais altos, o que pode aumentar o custo do crédito para você. Da mesma forma, quando o CDI está baixo, as taxas de juros caem, tornando o crédito mais barato e afetando o rendimento dos seus investimentos financeiros. Em resumo, o CDI serve como uma base para as taxas que impactam seu bolso, seja ao investir, financiar ou pegar um empréstimo.

 

Vale pontuar que o cálculo do CDI é um pouco mais complexo e técnico, exigindo o uso de fórmulas próprias para chegar a um valor. Confira uma forma simplificada de entender:

CDI = Juros Total ÷ Valor Empréstimo X 100

  • Juros Total é o valor total pago em juros ao longo do período.
  • Valor Empréstimo é o valor emprestado.

Com isso, suponha que um banco emprestou R$1.000.000 a uma taxa de juros total de R$50.000 durante um período de um ano. Para calcular o CDI simplificado, então, considere que o juros total é de R$50.000, enquanto o valor do empréstimo é R$1.000.000. Logo:


CDI = 50.000 ÷ 1.000.000 X 100

CDI = 0,05 X 100

CDI = 5%

Isso significa que a taxa CDI para o período analisado (exemplo) foi de 5% ao ano. A partir disso, a taxa será usada como referência para diversas operações financeiras e investimentos, impactando diretamente o rendimento das suas aplicações e o custo do crédito.

 

Mas tem um detalhe aí, viu?! Muitas pessoas confundem o CDB e CDI e, na realidade, eles são diferentes, talvez complementares. O CDI é a taxa de juros e o CDB, também conhecido como “Certificado de Depósito Bancário”, é um investimento que você pode fazer

Eles são complementares porque o CDB é como se você emprestasse dinheiro para um banco e, em troca, recebesse juros. E em qual taxa esses juros são calculados? No CDI. Por isso, o CDI influencia diretamente a rentabilidade do seu investimento em CDB.

Para tornar isso mais claro, vamos a um exemplo: você investe R$1.000 em um CDB que rende 100% do CDI. Se a taxa CDI estiver em 5% ao ano, você ganhará R$50 em juros ao longo de um ano, além do seu valor inicial de R$1.000. Portanto, ao final do ano, seu saldo total será de R$1.050. Se a taxa CDI subir para 6%, seu rendimento será de R$60, e seu saldo total será de R$1.060. Assim, quanto maior o CDI, maior o retorno sobre o seu investimento.

 

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CDI, Selic e taxa DI. Qual a relação e como afetam meus investimentos?

Quando falamos em taxas de juros é preciso entender que, além do CDI, existem outras que servem como base para a economia. A Taxa Selic é uma delas e para entender a relação, bem como o papel que elas desempenham, é preciso compreender o que é a Selic.

Essa taxa Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), é como uma âncora que o Banco Central utiliza para controlar a inflação. Com isso, quando a inflação está alta, o Copom aumenta a Selic para desestimular o consumo e o crédito, e vice-versa. Essa medida busca encontrar um ponto de equilíbrio entre o crescimento econômico e a estabilidade de preços.

O CDI, por sua vez, é uma taxa de juros que acompanha de perto a Selic. Afinal, os bancos, ao realizarem empréstimos entre si, utilizam a Selic como referência para definir a taxa de juros a ser cobrada. Essa relação próxima entre Selic e CDI faz com que elas caminhem "lado a lado", ou seja, quando a Selic sobe, o CDI tende a subir também, e vice-versa.

E como essas taxas impactam os seus investimentos e rendimentos? 

A taxa do CDI é a principal referência para quem busca investimentos de baixo risco, como os CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Neste caso, se a taxa CDI está alta, os rendimentos desses investimentos tendem a ser maiores, pois a remuneração que você recebe é geralmente atrelada a uma porcentagem do CDI. Da mesma forma, fundos de investimento que utilizam o CDI como benchmark também terão seus retornos ajustados conforme a variação.

Além disso, a taxa CDI afeta o custo de crédito. Se a CDI está alta, os empréstimos e financiamentos se tornam mais caros, o que pode impactar sua decisão de tomar crédito. E uma taxa CDI baixa pode tornar o crédito mais acessível e diminuir o custo dos financiamentos.

 

Render 100% do CDI? 

Muitos investimentos oferecem a possibilidade de remuneração atrelada à taxa DI (Depósito Interbancário), um indicador financeiro próximo à taxa básica de juros (Selic) — o DI é uma média das taxas de juros pagas nos empréstimos entre instituições financeiras, calculada a partir dos CDIs.

Os CDIs e contas remuneradas, por exemplo, costumam ter os seus rendimentos vinculados à DI e quando oferecem rendimentos a 100% do CDI, significa que ambos vão gerar um retorno igual à média das taxas cobradas nos empréstimos entre os bancos. Ou seja, você recebe a mesma remuneração média que os bancos obtêm ao emprestar dinheiro entre si.

Ah, mas vale ressaltar que a taxa DI não é fixa e pode variar ao longo do tempo

Com isso, se a taxa DI sofrer uma queda durante o período do investimento, o seu retorno também será menor. Por outro lado, se a taxa DI subir, o retorno poderá ser ainda maior.

 

5 investimentos com remuneração atrelada ao CDI

Muitos investimentos têm sua rentabilidade atrelada ao CDI. Isso significa que o retorno que você terá ao aplicar seu dinheiro estará diretamente ligado às variações dessa taxa. 

Logo, entender como funciona essa relação é fundamental para tomar decisões de investimento mais assertivas. Vamos explorar os principais investimentos atrelados ao CDI:

 

1. LCA e LCI (Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário)

As LCAs e LCIs são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para captar recursos. Esses investimentos oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e têm geralmente a remuneração atrelada ao CDI. Isso significa que, se a taxa CDI aumentar, o rendimento das LCAs e LCIs também aumentará, e vice-versa. Por exemplo, uma LCI que oferece 90% do CDI vai render 90% da variação da taxa CDI ao longo do período do investimento.

 

2. CDB (Certificado de Depósito Bancário)

O CDB é um título emitido pelos bancos para captar recursos. Ao adquirir um CDB, você está emprestando dinheiro ao banco e, em troca, recebe uma remuneração que pode ser pré-fixada (taxa de juros definida no início da aplicação), pós-fixada (atrelada ao CDI) ou híbrida. Os CDBs pós-fixados são os mais comuns e oferecem uma rentabilidade diretamente ligada às variações do CDI.

 

3. Fundos Simples

Os fundos de investimento simples, como fundos de renda fixa, muitas vezes utilizam o CDI como benchmark. Isso significa que o desempenho desses fundos é medido em relação à taxa CDI. Quando o CDI sobe, os fundos que seguem esse benchmark podem oferecer retornos maiores, enquanto uma queda na taxa CDI pode resultar em rendimentos menores.

 

4. Debêntures

São títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos. Muitas debêntures têm sua remuneração atrelada ao CDI, oferecendo uma taxa de juros fixa mais um percentual do CDI. Se a taxa CDI aumentar, o rendimento da debênture também sobe, tornando o investimento mais atrativo. Por exemplo, uma debênture que paga 6% ao ano mais 100% do CDI ajustará seu retorno de acordo com a variação do CDI.

 

5. CRI e CRA (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio)

Os CRIs e CRAs são títulos de crédito lastreados por recebíveis imobiliários e do agronegócio, respectivamente. Eles podem ter remuneração atrelada ao CDI, com a taxa de retorno geralmente composta por um percentual fixo mais uma porcentagem do CDI. Assim, se o CDI variar, o rendimento também se ajustará, afetando diretamente o retorno do investimento.

 

Faça seu dinheiro render mais com o CDI!

Para muitas pessoas, o CDI representa uma ótima oportunidade de rendimento, superando a rentabilidade da poupança. Isso pode ser especialmente interessante para quem quer começar a fazer o dinheiro render de forma mais segura, sem correr muitos riscos. 

Aliás, uma maneira prática de começar é utilizando uma conta remunerada, que aplica o CDI em diferentes porcentagens como base para calcular os rendimentos. Isso significa que seu dinheiro cresce sem que você precise fazer movimentações constantes ou correr riscos elevados.

Não perca tempo! Comece hoje mesmo a fazer o seu dinheiro render mais com investimentos atrelados ao CDI e veja como essa escolha pode transformar suas finanças.

 


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