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Fundos de investimento: o que são e como funcionam?

4 min de leitura Atualizado em 05/05/2025
Homem fazendo uma apresentação sobre fundo de investimentos

Existem diferentes tipos de fundos, que vão do simples ao mais sofisticados. Eles têm a vantagem de serem mais simples de compreender mesmo por quem não têm tanta familiaridade com o assunto, permitindo que qualquer pessoa possa investir. 

Na prática, os fundos de investimento permitem reunir os recursos financeiros de diversos investidores para centralizar a operação, tornando mais fácil a aplicação, análise e controle do dinheiro. E para tornar a modalidade acessível, existem diferentes dinâmicas. Vamos aprender?

 

O que são fundos de investimentos?

Simplificando, os fundos funcionam como um “condomínio” que reúne dinheiro de várias pessoas para que sejam aplicados coletivamente. Os ganhos obtidos nesses investimentos são divididos entre os “condôminos”, os proprietários das cotas, de maneira proporcional ao valor investido. 

Em um fundo, todos os investidores pagam o mesmo valor pelos “pedaços”, recebendo a mesma rentabilidade. A diferença nos lucros – ou prejuízos –  se dá pelo número de cotas compradas. 

Em geral, a soma levantada pelos investidores gera o patrimônio do fundo, que é gerido e aplicado por uma instituição ou um profissional, obedecendo às políticas e objetivos definidos previamente. Esse investimento pode ter um retorno positivo ou não, depende do momento do mercado, e isso vai determinar a valorização ou desvalorização dessas cotas. 

Por isso, se você se pergunta em como aplicar seu dinheiro para garantir bons rendimentos, lembre-se que a estratégia e acompanhamento são indispensáveis!

 

A dinâmica de funcionamento dos fundos

Em um fundo de investimentos, há diferentes participantes com funções específicas: o administrador, que gerencia o fundo e garante o cumprimento das regras; o custodiante, geralmente uma empresa terceirizada, responsável por guardar os ativos; o auditor, que revisa as demonstrações financeiras para assegurar conformidade com as normas contábeis e regulatórias; e os distribuidores (como bancos e corretoras), que conectam os investidores ao fundo.

As características variam conforme o tipo de fundo, incluindo riscos, taxas e impostos. É comum a cobrança de taxa de administração e, em alguns casos, taxa de performance, cobrada quando o fundo supera um desempenho de referência. Quanto à tributação: o Imposto de Renda (IR), por exemplo, varia conforme o prazo e tipo do fundo, entre 15% e 22,5%. Já os fundos de curto prazo têm alíquotas maiores que os de longo prazo. E alguns fundos contam com o “come-cotas”, que antecipa parte do IR a cada semestre. Também pode haver a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para resgates feitos em menos de 30 dias.

Em resumo, os fundos se caracterizam em:

  • Diversificação: Você pode comprar diferentes ativos com uma única aplicação;

  • Acessibilidade: Ter acesso a diversas estratégias de investimento, com pouco dinheiro, ou a estratégias complexas para serem feitas individualmente;

  • Gestão Profissional: Os fundos ativos são geridos por um especialista de mercado. Dessa forma, ao comprar uma cota, o seu dinheiro passa a ser gerido por esse profissional dentro da estratégia proposta pelo fundo. 

 

6 principais tipos de fundos de investimentos do mercado

Em 2021, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) definiu a classificação dos fundos de investimentos em quatro grandes categorias: ações, multimercado, cambial e renda fixa. Conheça mais sobre eles e algumas subcategorias: 

 

1. Fundo cambial

Nesse modelo, no mínimo 80% da carteira deve ser investida em ativos de moedas estrangeiras. O restante pode ser aplicado em operações de renda fixa. Geralmente, é bastante usado por investidores com despesas decorrentes em moeda estrangeira, e também com o propósito de proteger o patrimônio da desvalorização do Real. 

 

2. Fundo de ações

É um fundo bastante agressivo, cujo objetivo é investir pelo menos 67% no mercado acionário – ou seja, em papéis de empresas listadas na bolsa de valores. O restante pode ser destinado a outros tipos de investimentos, como renda fixa. 

 

3. Fundo multimercado

É um verdadeiro coringa para o investidor. Como seu nome sugere, é um fundo que aplica em ativos diversificados, contendo tanto ações como renda fixa.

 

4. Fundo de Renda Fixa

São fundos mais recomendados para pessoas com perfil de investidor conservador. Por regra, devem aplicar no mínimo 80% em Renda Fixa. Os outros 20% podem ser destinados para alavancar a rentabilidade do investimento. 

 

5. Fundo de Previdência 

Funcionam para aplicação de recursos em planos de previdência privada. Eles contam com alguns benefícios tributários, estimulando as pessoas a poupar dinheiro a longo prazo, principalmente para a aposentadoria. 

 

6. Fundo Imobiliário

Também conhecidos como FIIs, funciona de forma similar aos fundos de investimentos. O gestor atua como o “síndico” do condomínio financeiro. A diferença é que, neste caso, os investimentos obrigatoriamente devem ser feitos em empreendimentos imobiliários ou ligados ao setor.

 

Investir é para todos, inclusive os fundos!

Investir é para todos, mas para fazer isso de forma consciente é preciso ter noção sobre o mercado, e os fundos de investimento são uma opção democrática que pode te ajudar a ter acesso a bons investimentos e diversificar sua carteira. E não se esqueça, além dos fundos existem diversos outros tipos de investimentos disponíveis que podem ajudar a multiplicar o seu dinheiro. 

Por isso, não deixe de se aprofundar no tema e conhecer suas possibilidades!

 

Como investir dinheiro


Escrito por:

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