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Renda fixa ou renda variável: qual é a melhor opção para você?

Homem analisa gráficos de renda fixa e renda variável no Mercado Pago

Investir seu dinheiro é o melhor caminho quando o objetivo é ampliar seus rendimentos, mas para que isso seja feito corretamente, é importante que você estude e faça um planejamento referente onde, quanto e como pretende aplicar seu dinheiro.

Para ter bons rendimentos, por exemplo, é fundamental definir qual o melhor tipo de investimento para sua realidade e necessidade atual. Nesse sentido, conhecer os conceitos e diferenças entre a renda fixa e renda variável é imprescindível, pois somente assim é possível entender os riscos e vantagens de cada modalidade, fazendo uma escolha adequada que multiplique seu patrimônio. 

 

O que é renda fixa ou renda variável?

Com a popularização dos investimentos, cresce todos os anos o número de pessoas que aplicam seu dinheiro. Segundo dados do Boletim Operacional da Bolsa de Valores do Brasil, em julho de 2021, cerca de 3,24 milhões de pessoas já investiam em renda variável (que se caracteriza pelos investimentos de retorno imprevisível), sendo 36% maior do que no ano anterior. 

Aliás, conforme um levantamento feito pela plataforma Yubb, em 2022, das dez aplicações mais procuradas pelos brasileiros, seis são de renda variável, contra quatro de renda fixa. Em primeiro lugar, estão os fundos multimercados, seguidos pelo fundos de ações. Já os CDBs (certificados de depósitos bancários) vêm em terceiro lugar. 

Mas, afinal de contas, qual a diferença entre renda fixa e renda variável? 

A renda fixa é um tipo de investimento cuja rentabilidade é determinada no momento da contratação. Já a variável tem rendimentos imprevisíveis, em que os valores oscilam de acordo com fatores econômicos e políticos do país, por exemplo. 

Confira a seguir os principais tipos de investimento de cada categoria: 

 

Renda fixa: 

Quase todos os títulos de renda fixa, com exceção da poupança, são encontrados no mercado nas modalidades Pré-fixada e Pós-fixada. Ao contratar um título de renda fixa é importante ficar investido até o vencimento para receber exatamente a rentabilidade contratada. 

Alguns tipos de títulos de renda fixa são:

  • Tesouro Direto: são títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional para captar recursos, geralmente usados para financiar a dívida pública ou realizar investimentos em áreas como saúde e educação. A principal vantagem é ter acesso a rendimentos mais atraentes que a poupança de forma segura. 
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário): ao contrário de um empréstimo tradicional, nesse caso o investidor está emprestando recursos ao banco para financiar suas atividades. Geralmente, os rendimentos são atrelados ao CDI, indicador lastreado nos empréstimos bancários, cuja taxa é ligeiramente menor que a Taxa Selic. Por isso normalmente se diz que um CDB tem rentabilidade de “120% do CDI”, por exemplo.
  • Poupança: também é categorizada como investimento de renda fixa. Seu ponto positivo é que é um tipo de investimento isento do pagamento do Imposto de Renda e sua rentabilidade está atrelada à taxa de juros. Já seu ponto negativo é que mesmo com a isenção do imposto de renda, costuma ter rentabilidade pior que outros produtos do mesmo perfil de risco, como Tesouro direto e CDBs.
  • LCI e LCA: chamados de Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio, eles são investimentos isentos de Imposto de Renda e se assemelham ao CDB, sendo emitidos pelos bancos. As diferenças entre eles estão relacionadas aos lastros do papel (garantias). O LCI, por exemplo, é lastreado em carteiras de empréstimos do setor imobiliário e controlado pelas instituições emissoras. Já o LCA pode ter como lastro empréstimos e financiamentos oferecidos a produtores rurais ou cooperativas. 
  • Debêntures: são títulos de créditos que as empresas e negociados emitem no mercado de capitais. Eles se assemelham aos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, porém, o empréstimo de dinheiro que o investidor faz com os debêntures é para empresas construírem novas operações, fábricas e assim em diante.

 

Renda variável:

Os títulos de renda variável, como o próprio nome sugere, possuem rendimentos que mudam rapidamente, justamente por serem voláteis e de alto risco, porém, isso também faz com que esses investimentos tenham a chance de multiplicar seus ganhos. Afinal de contas, o rendimento e retorno de um investimento estão atrelados diretamente ao risco que ele oferece.

Alguns tipos de títulos de renda variável são:

  • Ações: é realizada a compra de ações que tornam o investidor dono de uma fração daquelas empresas. Ao se tornar “sócio”, você terá direito a eventuais dividendos e possíveis lucros quando vender a sua ação por um valor maior do que o valor compra.
  • Fundos de Investimentos: são formados por uma espécie de condomínio de investidores que reúnem o dinheiro aplicado das pessoas, distribuindo em conjunto no mercado financeiro e de capitais. Aliás, esses fundos não seguem apenas um caminho, podendo ser fundos imobiliários, ETFs, fundos de renda fixa, entre outros. 
  • Criptomoedas: as moedas digitais, como as bitcoins, se enquadram também como ativos de renda variável. Elas nada mais são que um “dinheiro digital” que não é emitido por nenhum governo ou autoridade central, facilitando as transações comerciais. 
  • Commodities: são produtos que funcionam como matéria-prima, por isso são desenvolvidos em larga escala, podendo ser estocados sem o risco de perder sua qualidade. Em relação ao preço, as commodities são precificados conforme a oferta e procura desses materiais. Ou seja, quanto maior sua procura, maior é seu preço. 
  • Câmbio: são aplicações feitas em moedas, ideal para diversificar a carteira de investimentos e também proteger seu patrimônio financeiro das oscilações que a economia brasileira costuma sofrer.

 

💡 Leia também: Guia prático de como investir dinheiro de forma prática e segura 

 

As diferenças entre a renda fixa e variável

Mas, afinal, como saber como funciona cada tipo de investimento na prática? A seguir, listamos os principais pontos que você deve considerar ao optar entre renda fixa e variável: 

  • Complexidade

    Em geral, ativos de renda fixa exigem menos manutenção e são aplicações mais simples. No caso da renda variável, por exemplo, existe uma maior possibilidade de ganho, assim como existem mais riscos. Alguns deles tendem a exigir um conhecimento maior de mercado pelo fato de serem mais “complexos” e, portanto, um acompanhamento mais de perto. 

  • Rentabilidade

    Outro ponto de atenção diz respeito à previsibilidade de retorno de cada modalidade de investimento. Enquanto na renda fixa se sabe exatamente qual será o lucro no prazo estimado, a renda variável, como o nome sugere, pode sofrer oscilações. 

  • Riscos

    Cada tipo de ativo possui um nível de risco, que pode ser baixo, médio ou alto. Na hora de escolher sua carteira de investimentos, é preciso considerar seus objetivos e também o perfil de investidor.

  • Volatilidade

    Quanto mais oscilações um investimento sofre, mais volátil ele é. Em outras palavras, quanto mais seu preço sobe e desce em um curto espaço de tempo, mais arriscado ele é. Na renda fixa, apesar de alguns títulos sofrerem com a volatilidade,  desde que você fique investido até o vencimento do título contratado ( e a contra parte não quebre), você receberá exatamente a rentabilidade que contratou. Já na renda variável, não é possível saber a rentabilidade que irá obter no momento de contratação do investimento e o título oscila constantemente conforme mercado.  

  • Liquidez

    Também é essencial considerar a liquidez, ou seja, quão fácil é transformar esse investimento em dinheiro, seu potencial para compra e venda, e também se há perda de rendimentos caso seja necessário resgatar seus investimentos antes do prazo.

Qual é o melhor tipo de investimento para você?

Sem dúvidas, a melhor opção sempre vai depender das suas necessidades e objetivos, mas, em todos os casos, avaliar a rentabilidade, liquidez e segurança são fundamentais para fazer uma boa escolha. Aliás, normalmente os investimentos apresentam somente duas dessas características. 

Confira alguns passos na hora de escolher seus ativos: 

  • Descubra qual é seu perfil de investidor, entendendo melhor sua tolerância ao risco;
  • Entenda sobre os prazos de cada investimento e quais são as perdas em caso de resgate; 
  • Verifique se o investimento está alinhado aos seus objetivos e perfil financeiro;
  • Faça cálculos relacionados aos custos e taxas, assegurando uma lucratividade real;
  • Observe o impacto da tributação na rentabilidade. 

 

Comece a investir com segurança e qualidade! 

Ao definir seu portfólio de ativos, é essencial conhecer o funcionamento dos investimentos de renda fixa e renda variável. Assim, você consegue fazer escolhas mais assertivas a adequadas às suas necessidades e objetivos. Além disso, é preciso contar sempre com instituições financeiras que ofereçam segurança, qualidade e agilidade para investir. 

Um exemplo é o Mercado Pago, que, além de ser um banco digital, também oferece aos seus clientes a possibilidade de investir seu dinheiro tanto em renda fixa, quanto em renda variável. 

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