Desde o dia 1º de janeiro de 2024, o salário mínimo passou a ser R$ 1.412. O valor representa uma alta de R$ 110, ou 8,45%, em relação aos R$ 1.302 do último ano. Esse valor é reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - indicador de inflação que mede o impacto do aumento dos preços na vida de quem ganha até cinco salários mínimos.
Por lei, o governo deve corrigir o valor do salário mínimo, pelo menos, pela inflação acumulada no último ano, tudo para manter o poder de compra. Na proposta inicial enviada ao Congresso, em agosto de 2021, a projeção era que o salário mínimo seria de R$ 1.169.
No entanto, de lá para cá, o valor mudou mais de uma vez graças ao avanço da inflação dos últimos meses. Com isso, o salário mínimo de 2024 teve o maior reajuste desde 2016. Apesar disso, na prática, o novo valor apenas repõe a inflação, sem garantir um aumento real.
Em 1936, o salário mínimo foi criado no governo de Getúlio Vargas. Desde aquela época, o objetivo é definir o mínimo necessário da remuneração que os empregadores devem pagar aos empregados. Por isso, todos com carteira assinada sentem o impacto dos reajustes no salário. Além deles, os aposentados e pensionistas também recebem o aumento aprovado.
Embora o salário mínimo corresponda ao custo mínimo de vida, na prática, não é bem assim que funciona. Por exemplo, o valor de R$ 1.412 não é suficiente para comprar duas cestas básicas por mês na cidade de São Paulo em janeiro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Além do mercado, uma família tem muitos outros custos mensais. Por isso, o valor do salário mínimo deveria ser R$ 5.969,17, considerando o nível de preços no país em novembro de 2021. Ou seja, quase cinco vezes o valor atual. O cálculo é baseado em uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Esses dados também são do Dieese.
Separamos algumas dicas simples para te ajudar a economizar e aproveitar seu salário da melhor maneira possível, confira.
Chega o fim do mês e você nem sabe direito para onde foi o seu salário? Muitas vezes, isso pode ser um sinal de falta de planejamento financeiro. Veja abaixo algumas dicas essenciais para melhorar a organização das suas finanças.
É importante você descobrir para onde vai o seu dinheiro todo mês. Depois que você sabe exatamente quanto ganha, o próximo passo é só entender onde e quanto gasta. Os tipos de despesas essenciais mais comuns são: moradia, transporte, alimentação e saúde. Já as variáveis, normalmente são relacionadas ao lazer, entre elas compras, passeios e viagens.
Depois da análise financeira acima, fica mais fácil rever os hábitos de consumo para economizar ou cortar despesas do orçamento. O objetivo é não gastar mais do que ganha. Procure fugir das compras por impulso e evite parcelamentos desnecessários. Além disso, repense o seu estilo de vida, avaliando cada gasto.
Por exemplo, quantas vezes você come na rua quando poderia economizar com refeições caseiras, opções de delivery mais em conta ou levar algo de casa?
Muitas vezes, o que bagunça a vida financeira é a falta de conhecimento sobre como administrar melhor seus ganhos e gastos para poder economizar dinheiro. Que tal começar a entender um pouco mais sobre o dinheiro e como usá-lo de maneira inteligente? Por exemplo, no YouTube, você encontra diversos canais que falam de finanças pessoais de forma simples e descontraída. O da Nath Finanças é um deles.
Mesmo que o salário mínimo nacional não acompanhe as necessidades dos brasileiros, um bom planejamento financeiro é positivo para evitar compras por impulsos, parcelamentos desnecessários, fugir das indesejáveis dívidas e outros contratempos financeiros.
O importante é encontrar formas para flexibilizar os gastos e ser estratégico com as contas. Comece seu planejamento financeiro e acabe com os apertos!
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