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Inflação: entenda como funciona a alta dos preços

Diversas notas e moedas de real.

Se você for ao mercado, vai perceber que houve uma alta considerável no preço de quase todos os produtos. Mas não foi só isso que encareceu: o aluguel subiu, a gasolina está mais cara, entre outros aumentos. Assim, parece que o dinheiro vale cada vez menos e fica difícil manter as contas no azul. Tudo isso tem a ver com a inflação. 

Atualmente, o Brasil tem a terceira maior inflação da América Latina, ficando atrás somente da Argentina e do Haiti, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, divulgado em setembro de 2021. 

 

Você sabe o que é inflação na prática? 

A inflação é um índice que fala do aumento dos preços de bens e serviços, principalmente daqueles que são mais usados no dia a dia e que têm a ver com alimentos, transporte, moradia e vestuário. 

Em resumo, é quando percebemos que tudo parece mais caro e que nosso poder de compra diminuiu. Quando a inflação aumenta, precisamos de mais dinheiro para comprar o que, antes, comprávamos com menos.

Esse aumento é baseado no IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) todos os meses e mostra a variação de preços de um conjunto de produtos.

 

 

Tudo que você precisa saber sobre inflação

Descubra as respostas às maiores perguntas relacionadas à inflação e entenda como ela impacta a sua vida.

seta2 O que causa a inflação?

 A inflação pode ser causada, principalmente, por dois fatores: demanda (consumo) ou custos. No primeiro caso, acontece o que é mais conhecido como lei da oferta e da procura. Ou seja, quanto mais as pessoas compram um produto, aumenta a demanda, seu preço também tende a subir, já que pode ser que não seja possível suprir essa procura. Isso gera a inflação.

Em relação ao segundo fator, a inflação é gerada quando os custos de produção aumentam e os fornecedores reduzem a oferta daquele produto ou aumentam seus preços. Com isso, os preços também aumentam. 

Além desses fatores, outras causas da alta da inflação são: a emissão de mais dinheiro em papel-moeda e a redução das taxas de juros, já que tudo isso incentiva a compra.

 

seta2 Como a inflação afeta seu poder de compra?

 Entre julho de 2020 e julho de 2021, a inflação chegou a 9% no Brasil. Isso quer dizer que as coisas ficaram 9% mais caras e o dinheiro passou a valer 9% a menos. Considere o valor de R$ 100, por exemplo. Hoje, você compra com R$ 100 o que comprava com R$ 91 no ano passado, ou seja, seu dinheiro perdeu valor. Pode não parecer muito, mas quando se fala em quantias mais altas e em todo o tipo de produto, o poder de compra diminui consideravelmente.

Lembrando que o impacto da inflação é diferente entre as pessoas e o IPCA não afeta, necessariamente, o nosso bolso. Por exemplo, a inflação atual está maior nos alimentos, o que atinge mais as famílias de renda mais baixa.

Para entender melhor esse cenário, é possível comparar alguns números recentes. Entre janeiro e julho de 2021, a inflação foi de 4,8% para os grupos de pessoas, que recebem até R$ 1.650,50 mensal. Já as famílias de maior renda que recebem mais de R$ 16.509,66 por mês, a inflação alcançou 4,28%. 

 

seta2 Como controlar a inflação?

 Não há uma instituição que tenha o controle total sobre a inflação, mas algumas medidas do governo federal podem impedir aumentos muito expressivos. Entre as possibilidades: a variação da taxa Selic (colocada sobre financiamentos, empréstimos e todo tipo de crédito), a redução de moedas em circulação e a redução do gasto público. 

Na prática, funciona assim: se a Selic aumentar, é possível conter os gastos das pessoas. Por outro lado, se esta taxa diminuir, a economia do país pode ser estimulada. 

A ideia é controlar o acesso ao dinheiro e a demanda do consumidor. Assim, a longo prazo, a procura diminui e os preços se estabilizam ou diminuem. 

 

seta2 Como reduzir o impacto da inflação no seu bolso?

 Também é possível usar algumas estratégias para sofrer menos o impacto do aumento da inflação. Uma delas tem a ver com pesquisar bastante antes de comprar e tentar mudar os produtos comprados. Por exemplo, vale ir em vários mercados diferentes e ver quais produtos estão mais baratos, encontrando, até mesmo, substitutos que possam ser consumidos. Se aumentou muito o preço do feijão, por exemplo, ele pode ser substituído pela lentilha.

Se você é um investidor, também é possível escolher investimentos que ficam protegidos da inflação, como o Tesouro Direto IPCA+, alguns CDBs, opções de LCIs e LCAs, debêntures e diversas ações. Além disso, investir em criptomoedas também é uma boa opção para proteger seu dinheiro da inflação.

 

 

A inflação é sempre ruim?

Com o aumento dos preços dos produtos, a impressão que fica é de que a inflação é sempre ruim, mas isso não é verdade. Quando controlada, ela ajuda a manter o crescimento econômico do país e mostra uma economia que está aquecida e em desenvolvimento. Por isso, é normal e positivo que os países tenham, pelo menos, um pouco de inflação.

O problema começa a acontecer quando ela está descontrolada. Aí é que o consumidor sente que seu dinheiro vale menos e seu poder de compra está comprometido.

 

 

Entender a inflação te ajuda a cuidar melhor do seu dinheiro

Conhecer esse índice importante e os efeitos que ele tem sobre os valores de produtos e serviços é essencial para usar melhor o seu dinheiro. Assim, você pode usar as estratégias certas para se proteger das altas e variações e fazer o possível para que seus ganhos valham sempre mais.

 

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