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Quitar dívidas: como se organizar mesmo desempregado

Homem mexendo no smartphone e no laptop

O desemprego no Brasil continua sendo um dos maiores problemas sociais, resultando em grande número de endividamento pelo país que, consequentemente, pode provocar a inadimplência, isto é, a falta de pagamento de contas, dívidas, entre outras obrigações financeiras.

Atualmente, são milhões de desempregados, atingindo o índice de 11,1% no primeiro trimestre de 2022. Não é à toa que, segundo o Serasa, são mais de 65,2 milhões de inadimplentes impactando não apenas no bem-estar financeiro de diversas famílias, como também afeta a economia e prejudica a sobrevivência dos negócios. 

 

A importância de se organizar antes de quitar dívidas

O primeiro passo para escapar de uma crise financeira em um momento de desemprego é ter a completa ciência da sua atual situação. Ou seja, é preciso ter em mente quais são suas contas a pagar e a quantia de dinheiro que se tem para receber. 

No caso, é preciso colocar suas movimentações financeiras no papel, compreendendo seu atual cenário. Somente dessa forma é possível atingir uma saúde financeira, possibilitando quitar dívidas, evitando criar novas ou até mesmo chegar à inadimplência. 

📖 Planejamento financeiro: guia definitivo para começar o ano em ordem

Como se organizar para quitar dívidas

Sem dúvidas,  o desemprego pode assustar e bagunçar as finanças, mas nesse cenário é preciso manter a calma e agir racionalmente, listando todas as despesas e ganhos na ponta do lápis para se ter uma ideia da sua real situação. Com isso, será possível analisar estratégias para quitar as dívidas de maneira inteligente e segura. Veja como colocar isso em prática: 

 

1. Liste todas as suas dívidas

Comece listando todas as dívidas, financiamentos e parcelas que você precisa pagar. Anote cada uma delas, inclusive os valores totais do parcelamento, e quando terminam. 

 

2. Verifique quanto de dinheiro você tem disponível

O segundo passo é fazer um levantamento de quanto dinheiro você tem disponível. Faça a soma das suas economias, reservas de emergência, verbas rescisórias e até mesmo as parcelas do seguro desemprego, se for o caso. 

 

3. Faça o cálculo dos seus custos mensais

A próxima fase é entender quais são os custos fixos e variáveis para somar quanto você gasta por mês para se manter, sendo que os fixos são valores como aluguel, condomínio e internet, e os variáveis são gastos que oscilam mensalmente, como a conta de água, luz, alimentação e afins. 

 

4. Observe a quantia disponível para as negociações

Cruzando as informações entre o dinheiro que se tem em mãos e a média dos seus custos mensais, é possível entender quanto sobra no final do mês para negociar suas dívidas. 

 

5. Renegocie dívidas conforme sua realidade financeira

O próximo passo é entrar em contato com os credores para obter prazos melhores e parcelas menores, que sejam mais adequadas ao seu momento financeiro. 

 

6. Pague as dívidas com maior juros, taxas ou riscos

Outra dica importante é priorizar o pagamento daquelas despesas com maiores juros, para impedir que a dívida vire uma verdadeira bola de neve. 

 

7. Não faça novas dívidas e corte os gastos

Tão importante quanto quitar débitos atuais é evitar contrair qualquer dívida nova. Para isso, é essencial fazer uma contenção de gastos e eliminar qualquer despesa desnecessária. Serviços de streaming que você não usa ou compras supérfluas, por exemplo, podem sabotar o orçamento. 

 

👉 Leia também: Aprenda como acabar com suas dívidas na prática para recuperar seu equilíbrio financeiro

 

Dicas para melhorar sua saúde financeira durante esse período

Diante de momentos conturbados, o melhor é organizar a mente e entender o cenário, fazendo ajustes nas finanças. Veja algumas dicas práticas de como manter as contas em dia nesse período: 

 

  • Não se empolgue com o dinheiro recebido - Ao receber verbas rescisórias, um erro comum é acabar gastando mais do que se deveria, principalmente quando ainda não há uma oportunidade de emprego em vista, o ideal é economizar ao máximo esse dinheiro. 

  • Não pague com cartão de crédito - Os juros dos cartões de crédito estão entre os maiores do mercado. Ou seja, em momentos de instabilidade financeira, o melhor é evitar novas compras e parcelamentos. 

  • Coloque as contas na ponta do lápis - Outro erro nas finanças é não manter um registro atento dos gastos. Isso não diz respeito apenas às despesas centrais, como aluguel e supermercado, por exemplo. Pequenos valores do dia a dia, como uma comprinha na padaria ou o abastecimento do veículo também devem entrar no controle. 

  • Corte itens nas despesas mensais - Uma das boas práticas essenciais para quitar dívidas é enxugar o orçamento. Para isso, é preciso contar com a ajuda de todo o grupo familiar. Seja transparente e explique a necessidade de cortar despesas para equilibrar as finanças. 

  • Veja se você tem seguro prestamista - Muita gente tem direito a esse tipo de seguro que garante a quitação de dívidas em caso de desemprego involuntário. Normalmente, esse serviço é oferecido por meio de seguros bancários, destinado a cobrir dívidas, prestações e empréstimos. 

  • Cogite buscar uma renda rápido - Às vezes, o processo de conseguir um novo emprego ou concretizar outras ideias que você tem em mente para gerar renda pode demorar. Por isso, é essencial aproveitar outras oportunidades de renda extra. Existem diversas opções para isso, como trabalho de freelancer, revender produtos em plataformas on-line, participar de programas de indicação e também, é claro, deixar seu dinheiro em uma conta que proporcione rendimentos e ajude a multiplicar os valores. 

  • Se possível, poupe seu dinheiro - Caso sobre um valor no final do mês, comece a criar uma reserva financeira para te ajudar em momentos delicados. Quando sua situação se estabilizar, você já terá o hábito de poupar e evitará ser pego de surpresa. 

 

Descomplique sua saúde financeira e quite suas dívidas!

Uma boa organização financeira pode transformar sua relação com o dinheiro, possibilitando realizar sonhos e ter maior estabilidade. Hoje existem diversas instituições que oferecem ferramentas que ajudam a controlar seus gastos de forma consciente e descomplicada. Assim, com disciplina e planejamento, é possível colocar as finanças nos eixos. 

Comece a cuidar da sua saúde financeira com ferramentas práticas e eficientes!

 

Descubra estratégias eficazes para pagar contas e organizar suas finanças de forma eficiente no nosso infográfico

 


Escrito por:

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