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Saia do vermelho: como negociar dívida e recuperar a sua saúde financeira

Aprenda como acabar com suas dívidas na prática para recuperar seu equilíbrio financeiro

mulher fazendo contas

Ter uma vida financeira equilibrada e saudável é o desejo de todas as pessoas, mas infelizmente no Brasil cerca de 77,7% das famílias brasileiras estão endividadas, mais da metade da população. 

De acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), essa taxa de endividamento atingiu nível recorde em 2022, sendo considerada a mais alta em 12 anos, o que representa a necessidade das famílias abrirem mão do seu consumo para pagar as dívidas.

Mas não é apenas isso que preocupa os economistas. 

Na verdade, além do endividamento, o Brasil tem registrado um alto nível de inadimplência com cerca de 28% das famílias brasileiras sem condições de arcar com suas contas, atingindo o maior nível desde 2010, o que pode prejudicar a economia do país em geral. Afinal, sem receber dos clientes ou famílias, os comércios e empresas não conseguem honrar seus compromissos, fazendo com que aumentem os preços de produtos ou serviços para compensar o problema. 

Isso acaba prejudicando a produção industrial e o estoque de produtos, além de aumentar a procura por empréstimo, influenciando os juros e tornando esse ciclo de inadimplência cada vez maior. 

A seguir, reunimos outras informações importantes e tudo que você precisa saber para negociar dívida, sair do vermelho e alcançar sua saúde financeira.

O que fazer para negociar dívida?

Sair do endividamento é o principal objetivo das famílias que sonham com sua saúde financeira, mas antes de considerar o pagamento das dívidas é importante você entender qual é a sua situação financeira, pois isso influencia nas propostas que fará aos seus credores. 

É preciso saber o quanto você ganha, qual é a renda mensal da família e quais são seus custos fixos e variáveis, além de ter consciência sobre o número de dívida que possui, quais são os valores de cada uma e quem são as empresas ou pessoas que está devendo. 

Essas informações vão ajudar a organizar suas finanças em um primeiro momento, mas procure fazer esse levantamento com atenção, anotando todas as informações consideradas importantes. 

Por isso, comece a colocar em prática as seguintes dicas:

  • Tenha clareza do tamanho da dívida: você não vai negociar dívida se não tiver noção sobre o quanto deve e para quem. Por isso, observe todas as contas que sua família possui, se existem pendências, quais são os valores originais e, inclusive, se existem juros. 

  • Conheça a sua renda e despesas fixas ao longo do mês: para negociar dívida e sair do vermelho sem prejudicar seu futuro financeiro é preciso saber qual é  sua renda mensal, além do quanto ela é usada para arcar com as despesas fixas e variáveis. Isso é essencial para saber a quantia total que terá disponível para pagar as dívidas ou se será necessário eliminar gastos e buscar uma renda extra. 

  • Comece a conter gastos desnecessários: está sem dinheiro suficiente para pagar as dívidas? Procure cortar os gastos desnecessários, como a alimentação frequente em restaurantes, comprar por impulso, entre outros que podem ser cortados da sua rotina pelo fato de não afetarem sua qualidade de vida e bem-estar. 

  • Cogite a possibilidade de solicitar um empréstimo: buscar por um empréstimo, às vezes, pode ser a melhor opção para você quitar completamente sua dívida, mas fique atento quanto aos valores e taxas de ofertas disponíveis para evitar que faça uma nova dívida, tornando o processo de sair do vermelho um pouco mais complexo. 

  • Busque uma renda extra: fez os cálculos, analisou as dívidas e percebeu que não terá dinheiro para negociar e pagar suas dívidas? A melhor opção nesse caso é buscar uma renda extra. Você pode se tornar revendedor de algum produto, fazer bicos em estabelecimentos específicos e assim em diante.

O Brasil tem registrado um alto nível de inadimplência com cerca de 28% das famílias brasileiras sem condições de arcar com suas contas

Quais dívidas tenho que pagar primeiro?

O Brasil é conhecido mundialmente por ter taxas de juros historicamente altas e no endividamento, dependendo do produto, serviço ou empresa em que está devendo, existe o risco da dívida se transformar em uma “bola de neve” difícil de ser solucionada justamente por isso. 

Os juros podem ser exercidos em diferentes versões, mas no caso das dívidas o mais preocupante é o composto, que possui o seu lado positivo quando o assunto são os investimentos, mas é o negativo que chama a atenção, incidindo sobre as dívidas e empréstimos. 

A preocupação relacionada aos juros compostos é que eles são aplicados sobre os juros. Ou seja, eles não são aplicados no valor original que você deve, mas sim no total, multiplicando o valor. 

É por isso que focar na negociação é a melhor saída, a fim de evitar que os valores continuem aumentando, afastando cada vez mais a possibilidade de você quitar a dívida e sair do vermelho. 

Na hora de negociar, priorize as dívidas com maior taxa de juros, exceto se tiver dívidas de serviços essenciais e que podem ser cortados pela falta de pagamento, como luz e água.

Algumas outras dicas que podem ajudar a identificar o que pagar primeiro, são:

Lista de dívidas

Liste
as dívidas

Identifique quais são suas dívidas, observando atentamente seu valor original e o quanto de juros está sendo aplicado sobre esse valor. Procure observar qual das dívidas tem uma taxa de juros maior, pois elas devem ser prioridade na hora de negociar e começar a quitar suas dívidas. 

Para tornar o processo mais organizado, você pode criar uma lista que descreva cada dívida, contendo informações importantes, como o tipo de dívida, o valor que está em aberto, número de parcelas, juros cobrados, valor total e outras informações que vão ajudar na hora de pagar.

Verifique os custos envolvidos

Verifique os
custos envolvidos

O desespero por negociar dívida e sair do vermelho costuma fazer as pessoas aceitarem pagar valores muito maiores do que sua dívida original. Para evitar que isso aconteça com você, certifique-se de observar todos os custos envolvidos, como multas e juros. 

Ao iniciar o processo de negociação, peça para o credor ser transparente com o valor da dívida, solicitando acesso ao seu custo efetivo total, que pode envolver desde as multas e juros, até encargos, tributos e despesas relacionadas à dívida.

Confira o prazo para pagamento

Confira o prazo
para pagamento

Não adianta negociar a dívida com os credores se na data estipulada para o pagamento você não pagar, gerando uma nova dívida e a impossibilidade de fazer outra negociação. 

Faça a negociação apenas se tiver a certeza de que vai pagar o acordo à vista ou parcelado. Caso contrário, você terá mais juros e multas incidindo sobre sua dívida, causando uma nova desestruturação financeira, além do estresse que as dívidas costumam provocar.

Estabeleça um limite de quanto poderá pagar

Estabeleça um limite
de quanto poderá pagar

Outro fator importante na hora de negociar a dívida é em relação ao quanto você pode pagar comparado com a oferta que o credor te ofereceu. Evite assumir responsabilidades em que não poderá honrar, por isso seja honesto quanto ao valor que pode se responsabilizar em pagar. 

Para isso, é preciso saber exatamente o quanto da sua renda pode ser dedicada às negociações de dívidas sem prejudicar o seu orçamento total, como também o pagamento de contas fixas.
Considere os imprevistos

Considere
os imprevistos

Não basta ter tudo organizado, como o prazo de pagamento, valor negociado dentro do seu orçamento e noção sobre os custos envolvidos à dívida, você também precisa considerar os imprevistos, como a possibilidade de perder o emprego, doenças na família, entre outros. 

Considerar os imprevistos ajuda a manter o pagamento das dívidas em dia e ter a possibilidade de sair do vermelho. Nesse caso, reserve um valor mensal para cobrir esses imprevistos ou, se possível, cogite a possibilidade de fazer uma reserva de emergência.

Solicite uma negociação

Solicite
uma negociação

Com todas as considerações acima finalizadas, comece o processo de negociação diretamente com o credor ou use meios alternativos que facilitem esse contato, como é o caso do Serasa Limpa Nome, que funciona como um intermediador entre você e os credores, garantindo seu acesso aos débitos registrados em seu nome e as condições que estão disponíveis para você quitar a dívida. 

Lembre-se de começar esse processo pelas dívidas que tenham uma taxa de juros maior. Assim, você evita que o valor aumente mês a mês, tornando impossível sua negociação.

Leia também: Empréstimo consignado: o que é e como funciona?

Erros que você não pode cometer ao negociar dívida

A inadimplência no Brasil tem aumentado mês a mês desde a pandemia. Nos primeiros meses de 2022, por exemplo, o país alcançou o marco de 65,2 milhões de consumidores inadimplentes e, segundo dados do Mapa da inadimplência e renegociação de dívidas no Brasil desenvolvido pelo Serasa, isso representa cerca de R$ 263,4 bilhões em dívidas negativadas

Para evitar que você faça parte da estatística é importante considerar a negociação de suas dívidas, além de manter a organização financeira e prestar atenção a alguns erros comuns, como:

  • Não saber negociar: a negociação é parte crucial no processo de quitar dívidas, garantindo que você pague um valor justo, sem cobranças abusivas. Para evitar erros, preste atenção a cada detalhe da negociação, peça transparência em relação aos custos embutidos no valor final e aceite a oferta apenas se estiver de acordo com o valor a ser pago e os prazos. 

  • Aceitar qualquer oferta de crédito: o sonho de quitar as dívidas rapidamente é comum, mas isso costuma levar as pessoas a não pensarem estrategicamente, aceitando ofertas de empréstimo sem considerar juros, prazos de pagamento e o fato de ser uma nova dívida, que pode ser muito maior do que a atual. Estude suas possibilidades antes de aceitar. 

  • Não se atentar aos prazos: não basta ter uma oferta com valor vantajoso para quitar suas dívidas, você precisa ter condições reais de efetuar seu pagamento e isso não diz respeito apenas ao valor negociado, mas o prazo em que o pagamento precisa ser feito. Antes de fechar, verifique se realmente terá condições de cumprir com o acordo. 

  • Não fazer um planejamento financeiro: o desespero para quitar as dívidas faz as pessoas não pensarem estrategicamente. Inclusive, muitas aceitam negociar dívida sem ao menos ter ideia da sua condição financeira. Se deseja negociar tenha noção sobre seus gastos, total de dinheiro disponível, entre outras informações necessárias. 

  • Não controlar os demais gastos: além de ter que pagar suas dívidas, você ainda tem custos fixos que mensalmente precisam ser honrados, por isso é essencial controlar os gastos extras, evitando o risco de fazer dívidas sem poder. 

  • Assumir uma nova dívida maior do que pode arcar: outro erro comum é negociar dívida sem ter a noção do valor original. Tenha consciência do quanto você deve e quais são os custos envolvidos com a dívida para evitar que se responsabilize por um valor muito maior do que você deveria pagar. Peça transparência ao credor no momento de negociar.
Mulher fazendo contas

5 formas de fugir de novas dívidas e ter saúde financeira

Após negociar dívidas e fazer o pagamento do seu acordo com os credores, é importante você priorizar a sua reestruturação financeira e para isso é preciso mudar hábitos relacionados ao dinheiro, como fazer compras por impulso, não investir ou não ter uma reserva emergencial.  

A saúde financeira depende de bons hábitos e a organização é o começo de tudo. Nesse caso, ter consciência do quanto você ganha e gasta mensalmente é essencial para avaliar a necessidade de cortar gastos, encontrar uma renda extra e buscar outras alternativas favoráveis às finanças. 

Aliás, esses cuidados não servem apenas para você melhorar suas finanças, mas principalmente para evitar novas dívidas, ficar com o nome sujo ou prejudicar o seu Score no Serasa, que é algo essencial para manter seu acesso a propostas financeiras interessantes, como soluções de crédito. 

Algumas iniciativas que vão te ajudar a fugir de novas dívidas, são:

  • 1   Investir em educação financeira

    A educação financeira é essencial para se manter longe de dívidas e ainda alcançar uma boa saúde financeira, pois você aprende a lidar com o dinheiro de forma saudável, identificando seu real valor, além de ter mais condições de manter sua vida financeira equilibrada e com oportunidades.

  • 2 Fazer um planejamento financeiro
    Além da educação financeira, é preciso ter um planejamento que ajuda a controlar o quanto ganha e o quanto precisa gastar mensalmente. Através dele você aprende a equilibrar as despesas e receitas, além de ter a possibilidade de reservar uma quantia para imprevistos.
  • 3   Criar uma reserva de emergência
    Os imprevistos costumam ser um dos principais fatores prejudiciais da saúde financeira das pessoas, mas quando você se prepara através de uma reserva de emergência é possível reduzir os danos que eles proporcionam. Por isso, crie o hábito de reservar pelo menos 5% da sua receita mensalmente, garantindo a construção de uma reserva segura e eficiente.
  • 4   Procurar uma renda extra
    Em alguns casos as dívidas surgem pelo fato da pessoa não ter renda suficiente para arcar com seus gastos, inclusive os que são necessários. Se esse for seu caso, cogite a busca por uma renda extra, como ser revendedor de maquininhas, investir em uma franquia, entre outros. 
  • 5   Pesquisar sobre conta com rentabilidade ou investimentos de baixo risco
    Ter uma conta digital que ofereça a possibilidade de fazer transferências gratuitas, receber seu salário, guardar dinheiro e ainda ter a chance de vê-lo render, pode ser interessante para começar a organizar suas finanças de forma apropriada e com chances de valorizar seu dinheiro.

Além disso, outra possibilidade de valorizar suas finanças é fazer investimentos de baixo risco, isto é, que têm baixa possibilidade de perder valor pelo fato de terem características pré-estabelecidas. 

Pesquise atentamente e identifique oportunidades de valorizar suas finanças. 

O Mercado Pago te ajuda a negociar divida!

No Mercado Pago você tem a chance de organizar sua saúde financeira através de soluções digitais práticas e seguras, como a conta Mercado Pago, que você pode abrir sem custos e burocracias.

Assim, com essas soluções é possível controlar seu dinheiro, tendo consciência sobre as entradas e saídas durante o mês, podendo colaborar para evitar novas dívidas e negativações. 

Algumas das funcionalidades que estão disponíveis na conta digital do Mercado Pago, são:
  • Cartão de crédito e débito sem taxas;
  • Conta gratuita (sem taxa de manutenção);
  • Transferências gratuitas;
  • Crédito para parcelar pagamentos;
  • Rendimento superior ao da poupança;
  • Pix grátis a qualquer hora;
  • Usar código QR para comprar em lojas parceiras;
  • Receber seu salário no Mercado Pago;
  • Saque sem cartão
  • Pagamentos de boletos e contas direto do celular;
  • Empréstimo pessoal.

Além disso, você ainda tem a chance de ganhar recompensas com o Meli+, fazer recargas de celular e de transporte rapidamente e sem complicações pelo aplicativo, contratar um seguro para celular e fazer a compra ou venda de criptomoedas a partir de R$ 1 real. 

Conheça as soluções da conta Mercado Pago para melhorar sua saúde financeira e evitar dívidas.

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