Existem diferentes tipos de fundos, que vão do simples ao mais sofisticados. Eles têm a vantagem de serem mais simples de compreender mesmo por quem não têm tanta familiaridade com o assunto, permitindo que qualquer pessoa possa investir.
Na prática, os fundos de investimento permitem reunir os recursos financeiros de diversos investidores para centralizar a operação, tornando mais fácil a aplicação, análise e controle do dinheiro. E para tornar a modalidade acessível, existem diferentes dinâmicas.
Vamos aprender?
Simplificando, os fundos funcionam como um “condomínio” que reúne dinheiro de várias pessoas para que sejam aplicados coletivamente. Os ganhos obtidos nesses investimentos são divididos entre os “condôminos”, os proprietários das cotas, de maneira proporcional ao valor investido.
Em um fundo, todos os investidores pagam o mesmo valor pelos “pedaços”, recebendo a mesma rentabilidade. A diferença nos lucros – ou prejuízos – se dá pelo número de cotas compradas.
Em geral, a soma levantada pelos investidores gera o patrimônio do fundo, que é gerido e aplicado por uma instituição ou um profissional, obedecendo às políticas e objetivos definidos previamente. Esse investimento pode ter um retorno positivo ou não, depende do momento do mercado, e isso vai determinar a valorização ou desvalorização dessas cotas.
Por isso, se você se pergunta em como aplicar seu dinheiro para garantir bons rendimentos, lembre-se que a estratégia e acompanhamento são indispensáveis!
Em um fundo de investimentos, existe o administrador, que controla e garante que o registro do fundo está em dia; o custodiante, que cuida dos ativos - geralmente, é uma empresa terceirizada; o auditor, para realizar o registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e os distribuidores de fundos (bancos e corretoras), que fazem a ponte entre investidores e fundos.
As dinâmicas variam em riscos, taxas e impostos. Por exemplo, existe a taxa de administração e a taxa de performance – uma espécie de recompensa quando o desempenho supera a meta. Em relação ao Imposto de Renda (IR), o percentual varia de 15% a 22,5%, dependendo do objetivo do fundo. Além disso, há o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), para investimentos que duram menos de 30 dias.
Em resumo, os fundos se caracterizam em:
Em 2021, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) definiu a classificação dos fundos de investimentos em quatro grandes categorias: ações, multimercado, cambial e renda fixa. Conheça mais sobre eles e algumas subcategorias:
Nesse modelo, no mínimo 80% da carteira deve ser investida em ativos de moedas estrangeiras. O restante pode ser aplicado em operações de renda fixa. Geralmente, é bastante usado por investidores com despesas decorrentes em moeda estrangeira, e também com o propósito de proteger o patrimônio da desvalorização do Real.
É um fundo bastante agressivo, cujo objetivo é investir pelo menos 67% no mercado acionário – ou seja, em papéis de empresas listadas na bolsa de valores. O restante pode ser destinado a outros tipos de investimentos, como renda fixa.
É um verdadeiro coringa para o investidor. Como seu nome sugere, é um fundo que aplica em ativos diversificados, contendo tanto ações como renda fixa.
São fundos mais recomendados para pessoas com perfil de investidor conservador. Por regra, devem aplicar no mínimo 80% em Renda Fixa. Os outros 20% podem ser destinados para alavancar a rentabilidade do investimento.
Funcionam para aplicação de recursos em planos de previdência privada. Eles contam com alguns benefícios tributários, estimulando as pessoas a poupar dinheiro a longo prazo, principalmente para a aposentadoria.
Também conhecidos como FIIs, funciona de forma similar aos fundos de investimentos. O gestor atua como o “síndico” do condomínio financeiro. A diferença é que, neste caso, os investimentos obrigatoriamente devem ser feitos em empreendimentos imobiliários ou ligados ao setor.
Investir é para todos, mas para fazer isso de forma consciente é preciso ter noção sobre o mercado, e os fundos de investimento são uma opção democrática que pode te ajudar a ter acesso a bons investimentos e diversificar sua carteira. E não se esqueça, além dos fundos existem diversos outros tipos de investimentos disponíveis que podem ajudar a multiplicar o seu dinheiro.
Por isso, não deixe de se aprofundar no tema e conhecer suas possibilidades!