Contratar ou não um empréstimo pessoal? A maioria das pessoas já fez essa pergunta pelo menos uma vez. Quando o assunto é pegar dinheiro emprestado, a conversa pode dividir opiniões. Mas a realidade é que muitos recorrem a esse recurso para pagar impostos, despesas mensais, faturas de cartões e outras dívidas. Segundo uma pesquisa realizada pelo Google Survey em 2019, mais da metade (51,6%) dos entrevistados disseram ter contratado um empréstimo para ter “fôlego financeiro”.
Outra pesquisa realizada em 2020, revelou que há cinco motivos principais que levam o brasileiro a pegar dinheiro emprestado: pagar dívidas (51%), empreender (22%), reformas e outras questões relacionadas a moradia (10%), compras diversas (7%) e educação (3%).
Apesar de parecer assustar muita gente, um empréstimo pessoal pode ser de grande ajuda, principalmente na hora de sair do vermelho e se organizar financeiramente. A verdade é que com planejamento e organização, esse dinheiro pode ser exatamente o que você precisa para ajustar as contas.
Antes de pensar se o empréstimo pessoal é para você, é muito importante entender do que ele se trata exatamente. Como o próprio nome já diz, trata-se de um empréstimo feito junto a uma instituição financeira, mais comumente um banco, que não está atrelado a nenhum bem. Ou seja, o cliente pede um valor de crédito para usar como bem entender.
Esse tipo de serviço pode ser contratado em uma agência física ou on-line, através de bancos digitais e outras instituições que atuam na internet. Não costuma ter muita burocracia, mas, assim como todo o tipo de empréstimo, está atrelado ao histórico financeiro do solicitante e aos seus ganhos mensais.
Normalmente, quando se tem conta em um banco, já há um limite de dinheiro pré-aprovado que pode ser solicitado como empréstimo pessoal. Basta acessar o internet banking ou o aplicativo da instituição para fazer uma simulação e ter acesso, inclusive, ao valor das parcelas.
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Agora que você já sabe como funciona um empréstimo pessoal, conheça algumas estratégias importantes para pedir um sem dores de cabeça:
Em primeiro lugar, é essencial saber para que você precisa de um empréstimo pessoal. Afinal, nem sempre é indicado fazer uma dívida para quitar outra. Uma indicação comum é a de pagar dívidas que tenham juros mais altos, como as do cartão de crédito. Nesses casos, vale a pena entrar em contato com o banco para solicitar crédito e se livrar de parcelas com juros exorbitantes.
No entanto, vale ficar atento e checar se realmente os juros são mais baixos e cabem no seu orçamento.
Também é muito importante ter clareza com relação à sua condição financeira antes de pedir um empréstimo pessoal. Entenda como estão as suas contas e se uma parcela a mais realmente cabe no seu orçamento. Isso te ajuda a não criar mais dívidas e a se comprometer com valores que não consegue pagar e que, futuramente, acabarão se tornando uma grande dor de cabeça.
Aplicativos de organização financeira e planilhas podem ser de grande ajuda nesse sentido, te dando uma visão mais clara de quanto do seu orçamento está comprometido e qual é a sua liberdade financeira.
O empréstimo pessoal pode ser exatamente o que você está precisando para se organizar e colocar as contas em dia. Mas também pode ser que não seja a solução ideal para o momento. Por isso, é tão importante ter clareza sobre a sua condição financeira. Quais são as suas dívidas? É possível renegociá-las? Se sim, quais as taxas e juros envolvidos?
Em casos de cartão de crédito ou cheque especial, em que os juros costumam ser mais altos, o empréstimo é sim uma boa opção. No entanto, no pagamento de outras dívidas, como parcelas de carros ou, até mesmo, outros empréstimos solicitados anteriormente, vale se informar sobre as condições de renegociação.
Assim como há diversos bancos e instituições financeiras diferentes, há condições e taxas diferentes para empréstimos pessoais. Por isso, além de organizar as suas finanças antes de solicitar crédito, é essencial conhecer as condições oferecidas por cada serviço. Neste caso, é importante considerar apenas instituições financeiras autorizadas, como bancos, contas digitais, carteiras digitais, entre outros.
Com essa lista em mãos, vale fazer simulações e comparar taxas, valor das mensalidades e limite de crédito pré-aprovado.
Por fim, antes mesmo de contratar um crédito pessoal, conheça quais as condições de pagamento oferecidas pela instituição que você escolheu. Quais são as taxas? Há custos adicionais? Como gerenciar parcelas? O que acontece em caso de atrasos no pagamento? Todas essas perguntas precisam ser respondidas para que você faça um bom planejamento e não acabe com dores de cabeça e dívidas que não pode pagar.
Seguindo essas dicas e organizando suas finanças, fica mais fácil ter clareza para entender se um empréstimo pessoal é uma boa opção para você. Com um bom planejamento e nas situações certas, ele pode servir de grande ajuda e ser o empurrãozinho que faltava para tirar suas contas do vermelho.