Com certeza, você já ouviu falar que alguém conhecido tenha sofrido algum tipo de golpe financeiro, seja em transações ou compras online, eles quase sempre vem bem arquitetado com um conjunto de técnicas de manipulação e convencimento.
As ameaças estão se tornando tão comuns que no Brasil já foram detectadas mais de 2,3 milhões de tentativas de roubo de informações bancárias, segundo o DFNDR Lab. É como se acontecesse um golpe financeiro a cada seis segundos no país.
Por isso, a seguir, listamos quais são as ameaças mais comuns, como você pode minimizar os riscos e o que fazer caso um golpe financeiro aconteça.
Conheça as armadilhas mais utilizadas pelos criminosos:
Esse golpe é aplicado usando e-mails, SMS, whatsapp, redes sociais e sites para atrair as vítimas. Seu nome deriva da palavra pescar e está ligado à forma como os criminosos agem. As pessoas são “pescadas” por informações falsas e entregam informações pessoais ou acabam baixando conteúdos infectados por malware.
Em geral, acontece quando o celular é clonado e se utiliza o nome da vítima para roubar suas contas. Assim, os criminosos cadastram o app em seu smartphone e fingem ser de algum serviço de atendimento para conseguir acesso ao código enviado pelo WhatsApp. Em outros casos, simplesmente conseguem acesso aos contatos da vítima. Nas duas situações, os golpistas se passam pela pessoa e solicitam dinheiro e transferências pelo Pix para amigos e familiares, por exemplo.
A pessoa recebe um boleto falso para pagamento e ao pagá-lo, o dinheiro não quitou a dívida ou a compra e sim foi para uma conta à qual os criminosos têm acesso. Uma estratégia clássica nesse golpe é o envio por e-mail de cobranças com títulos chamativos como “Urgente, pague agora para não ter seu nome negativado”. Muita gente cai, pois são e-mails idênticos aos enviados por bancos e lojas conhecidas.
Existem diversas formas pelas quais é possível cair num golpe envolvendo o cartão de crédito. São as compras em sites falsos, clonagens, troca de cartão, compras duplicadas, por exemplo. Também pode acontecer em situações em que a vítima é manipulada a passar informações confidenciais ou utiliza um aparelho eletrônico duvidoso. Nunca dê as informações do seu cartão para estranhos, principalmente o CVV (código de segurança atrás do cartão) e senha, que permitem a realização de compras.
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Agora que você já conhece os principais casos para ficar de olho, não deixe de aumentar sua segurança com os passos a seguir:
As empresas nunca pedem dados sensíveis como o número do cartão, código de segurança e senhas. Se isso acontecer, não releve as informações e procure sua instituição financeira por meio somente dos contatos divulgados em canais oficiais.
Muitas fraudes ocorrem por meio de links enviados em e-mails e redes sociais. As abordagens sempre parecem reais, usando nomes conhecidos, oferecendo descontos gigantes, alertas ou propostas tentadoras de empréstimo ou quitação de dívidas.
Mesmo que pareça verídico e tenha vontade de solucionar problemas da sua vida financeira, verifique a origem do link. Mesmo sendo enviado por alguém conhecido, essa pessoa pode ter clicado em um link com vírus e nem saber. Sites seguros têm um cadeado no início da barra de endereço, seguido pelo código https://.
Antes de fazer pagamentos em sites, analise com atenção. Se for uma marca desconhecida, veja o que clientes estão falando no Reclame Aqui e nas redes sociais. No caso de lojas conhecidas, cheque endereço do site, afinal os golpistas costumam criar páginas muito parecidas com as originais, mudando apenas uma letra ou ponto em relação ao URL original.
Reconhecimento facial ou digital para o desbloquear, senhas diferentes para cada acesso, antivírus no computador, verificação em duas etapas – atualmente, os aplicativos de instituições financeiras, redes sociais e lojas online oferecem diversas medidas para aumentar sua segurança. Usando esses recursos, você dificulta a vida dos golpistas e ajuda a impedir que seus dados caiam em mãos erradas.
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Caso você tenha sido vítima de uma dessas ações criminosas, veja quais são as primeiras medidas para evitar maiores dores de cabeça:
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Para usufruir de toda a facilidade que a tecnologia oferece com mais tranquilidade, não deixe de usar todas as medidas de proteção listadas. Assim, vai ficar mais fácil não cair em golpes e lembre-se sempre de que, caso algo aconteça, é preciso tomar as providências recomendadas o quanto antes.
Além disso, é importante escolher instituições financeiras que possuem ferramentas seguras para te proteger contra tentativas de fraude e dar todo o suporte necessário em alguma eventualidade, como o Mercado Pago.
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