- Introdução
- O que é liberdade financeira e como ela se relaciona com a independência financeira?
- Por que saber lidar com as dívidas é importante?
- Afinal, como as dívidas se formam?
- Qual o impacto das dívidas na liberdade e independência financeira?
- Como quitar suas dívidas com 8 dicas
- 11 passos para conquistar sua liberdade e independência financeira
- Como o Mercado Pago pode te ajudar a quitar suas dívidas e conquistar sua liberdade financeira
- Quite suas dívidas, evite novas despesas e conquiste sua liberdade financeira
11 passos para conquistar sua liberdade financeira e quitar dívidas
Contas atrasadas, necessidade de negociação das dívidas e aquela sensação de que uma avalanche de problemas pode impedir você de concretizar alguns planos são sentimentos pelos quais ninguém quer passar, não é mesmo?! No entanto, essas situações podem acontecer por diversas razões — a falta de conhecimento ou planejamento são destaque.
Por falar em dívidas, de acordo com dados do Mapa de Inadimplência do Serasa, em fevereiro de 2024, cerca de 72,04 milhões de brasileiros foram registrados em situação de inadimplência. Assustador, não é mesmo?! Mas, a boa notícia é que esse número apresenta uma queda de 0,04% em relação ao mês anterior, o que pode ser um indicativo de que as pessoas estão conseguindo melhorar suas condições financeiras.
É claro que o problema em si não foi solucionado. Pelo contrário, ainda se trata de um dado assustador sobre dívidas. Mas não podemos fechar os olhos para os esforços dos brasileiros, que demonstram a cada dia a vontade de se organizar e sair do vermelho.
E a dúvida que não quer calar é: “Afinal, como diminuir esses números, dominar as dívidas e conquistar a sua liberdade financeira?”. Para chegar a esse patamar é preciso, em primeiro lugar, ter conhecimento sobre finanças pessoais, identificar formas de fazer um planejamento eficiente e principalmente, entender a fundo os impactos da inadimplência.
Com a ajuda de algumas estratégias isso pode se tornar realidade na sua vida e aos poucos, você poderá iniciar sua jornada rumo à liberdade financeira.
O que é liberdade financeira e como ela se relaciona com a independência financeira?
A jornada em busca da liberdade financeira se inicia com a compreensão profunda do que ela realmente significa. E para muitos, ela se confunde com a independência financeira, mas é importante entender que, embora interligadas, elas representam conceitos distintos.
A começar pela independência financeira. Pense nela como o momento em que você não depende mais de um salário fixo para suprir as suas necessidades básicas. Na prática é quando você atingiu um patrimônio que gera renda passiva suficiente para cobrir todos os seus custos de vida, permitindo que se aposente ou deixe um emprego que não te satisfaz — tudo isso sem se preocupar com a sua sobrevivência.
Já a liberdade financeira vai além da mera ausência de preocupações financeiras. Ela representa a conquista do controle total sobre as suas finanças, permitindo que você realize os seus sonhos e desejos sem se preocupar com restrições monetárias.
Ou seja, com a liberdade financeira você define como seu tempo e seus recursos serão utilizados, pode trabalhar em projetos que te inspiram e se dedicar a paixões que te motivam, além de viajar para lugares que sempre sonhou conhecer, sem se sentir preso a um emprego ou rotina limitante.
“Ah, mas até agora parece que a liberdade e independência são a mesma coisa”.
Acredite, não são!
A diferença fundamental reside no nível de autonomia e nas possibilidades que cada conceito oferece. A independência financeira, por exemplo, te liberta da necessidade de trabalhar apenas por dinheiro, mas ainda pode te manter preso a um estilo de vida similar ao que você tinha antes, enquanto a liberdade financeira te coloca no comando da sua vida, permitindo que você defina os próprios termos e viva conforme seus valores e sonhos.
É uma filosofia empolgante, realmente. Porém, é preciso ter cautela. Afinal de contas, conquistar a liberdade financeira exige planejamento, paciência e persistência. E tem mais: a rota para o sucesso financeiro é individualizada, e nem todos avançam na mesma velocidade.
Portanto, se você tem dívidas atualmente é hora de encará-las de frente visando o seu conforto no futuro. Enfrentar pendências financeiras, como dívidas ou contas atrasadas, é natural. Elas podem prolongar a sua jornada, mas não a impedem.
Dê o primeiro passo em busca da liberdade e independência financeira. Comece mapeando todas as suas pendências e utilize ferramentas como orçamentos, controle de gastos e negociação para lidar com esses desafios. Lembre-se: quanto antes você começar a enfrentá-los, mais cedo estará no caminho para uma situação financeira mais estável e próspera.
Por que saber lidar com as dívidas é importante?
Saber lidar com as dívidas e as finanças pessoais é muito importante — é dessa forma que você consegue garantir a sua saúde financeira. Quando não há uma boa gestão de recursos, as dívidas tendem a surgir, criando ciclos problemáticos de endividamento (as famosas “bolas de neve”) seguido pelo temido estresse financeiro.
Esses problemas, por sua vez, impactam negativamente na sua qualidade de vida. No entanto, quando há controle para lidar bem com as dívidas, torna-se mais fácil economizar dinheiro para contornar o problema, criando oportunidades de construir capital, fortalecendo novamente a sua base financeira e, consequentemente, alcançando os objetivos almejados.
Isto é, quando você entende a importância de lidar com as dívidas de forma saudável, consegue se relacionar melhor com diversas áreas que compõem sua vida financeira, tendo resultados como:
- Preservação da saúde financeira: uma das melhores maneiras de preservar sua saúde financeira é encontrar uma forma saudável de lidar com as dívidas. Por exemplo, se você possui uma dívida no cartão de crédito, procure controlar os gastos e fazer pagamentos regulares e, sempre que possível, use o cartão de débito para pagar à vista, para evitar que essa dívida aumente a longo prazo.
- Preservação do histórico de crédito saudável: ao pagar suas dívidas em dia, mantendo o saldo devedor mais baixo em suas linhas de crédito, você consegue preservar seu histórico. Com isso é possível obter empréstimos de forma mais fácil e com melhores termos e taxas, além de negociar juros mais baixos para bens com valores mais altos, como casas ou carros, por exemplo.
- Alívio financeiro a longo prazo: quando você domina suas dívidas e começa a pagar suas pendências, você experimenta um alívio financeiro gradual. Imagine que está pagando a dívida de um empréstimo para aquisição de algum bem, como a casa que sempre sonhou em comprar. Com o tempo, você verá os valores diminuindo, o que permitirá o redirecionamento de valores para outras prioridades a longo prazo, como a economia de recursos para viagens ou outros planos.
- Mais flexibilidade financeira: evitar o endividamento excessivo permite que você tenha mais flexibilidade financeira para lidar com imprevistos, aproveitando oportunidades. Por exemplo, se você não tem dívidas no seu cartão de crédito, pode usar seu dinheiro extra para investir em educação, iniciando aquele curso ou faculdade que sempre quis fazer, ou para iniciar um pequeno negócio, expandindo suas opções de renda extra e aumentando as chances de sucesso a longo prazo.
Afinal, como as dívidas se formam?
Agora que você já sabe a importância de saber como lidar com as dívidas, vem um passo muito importante: entender como elas se formam! Afinal de contas, para que consiga encontrar a melhor solução para quitá-las, é fundamental encontrar a origem de cada uma. Assim, você consegue identificar os seus pontos de falha e trabalhar com melhorias contínuas.
As dívidas podem surgir por diversos motivos ou circunstâncias, seja por falta de organização ou por algum acontecimento inesperado. Por isso, é importantíssimo reconhecer esses padrões para que você possa tomar as medidas certas a tempo de evitar dívidas excessivas, que podem impactar ainda mais sua saúde financeira e a base sólida de suas finanças pessoais.
Entenda alguns dos cenários mais propensos à geração de dívidas e saiba como fugir deles:
Despesas
excessivas
As dívidas surgem quando se gasta mais do que se ganha, seja por conta de compras impulsivas ou um estilo de vida que vá além das possibilidades. Por exemplo, se você compra frequentemente com o cartão de crédito sem considerar o impacto no orçamento mensal, isso pode trazer um resultado de dívidas crescentes para sua conta.
Emergências
financeiras
Alguns eventos inesperados também podem contribuir para o surgimento de dívidas, como despesas médicas não planejadas ou reparos de emergência em casa. Imagine que seu veículo precisa de um reparo e você não tem economias suficientes para consertá-lo. Se não é possível esperar, você certamente terá que recorrer a um empréstimo para realizar o serviço a tempo.
Falta de
gestão financeira
A falta de planejamento financeiro e monitoramento adequado dos gastos pode resultar em dívidas preocupantes. Ou seja, se você não acompanha regularmente suas movimentações mensais, através da sua conta ou de uma planilha de gastos, é mais fácil perder o controle e gastar de forma excessiva em despesas não essenciais, resultando em grandes dificuldades financeiras que poderiam ser facilmente evitadas.
Por exemplo, você acha que consegue tomar aquele cafezinho todos os sábados, mas não está acompanhando o seu orçamento. No final das contas, esse cafezinho pode custar muito e fazer com que você fique sem pagar boletos que realmente sejam importantes.
Falta de
reservas financeiras
Não ter reservas de emergência pode aumentar a probabilidade de recorrer a empréstimos pessoais ou cartões de crédito para cobrir despesas não previstas. Por exemplo, caso você perca uma de suas fontes de renda, como um caso de desligamento em massa da empresa em que você trabalha, e infelizmente não tenha uma reserva, será preciso recorrer a um empréstimo para pagar contas básicas como contas de luz, água e internet de forma imediata enquanto busca outra fonte de renda.
Fazer apenas o pagamento
mínimo de seus cartões
Às vezes fazer o pagamento mínimo das faturas pode parecer uma boa alternativa para amenizar o peso de um custo mais alto, mas a médio e longo prazo, isso pode levar a um aumento do saldo devedor devido aos juros que podem acumular. Por isso é importante ter muita atenção a esse tipo de prática para não perder o controle. Em alguns casos, pagar menos pode te custar muito mais.
Fatores
externos
Mudanças econômicas, desemprego ou flutuações nos preços de bens e serviços também podem impactar diretamente a sua saúde financeira e contribuir para o endividamento quando não há um planejamento consistente. Por exemplo, se houver uma recessão econômica que gere perda de empregos, as pessoas podem acumular dívidas para cobrir despesas básicas enquanto procuram por recolocação no mercado.
Qual o impacto das dívidas na liberdade e independência financeira?
As dívidas podem exercer um impacto significativo na independência e liberdade financeira, e isso se dá de diversas maneiras. Primeiramente, as dívidas, quando em excesso, podem restringir de forma drástica os recursos disponíveis que você tem, limitando a sua capacidade de utilizá-los.
Ao adquirir dívidas, independente da sua origem, há um esforço para que todo o dinheiro conquistado seja direcionado para a quitação dessa pendência, fazendo com que outras despesas, projetos e até sonhos sejam deixados em segundo plano até que a situação financeira se normalize e a saúde das finanças seja recuperada para que, então, haja a possibilidade de redistribuir novamente os valores. Em outras palavras, se você tem que quitar as parcelas da casa própria, o sonho daquela viagem para a Europa precisa ficar para depois. Tudo é uma questão de prioridade.
Outro aspecto muito importante é que ao contrair dívidas, você fica dependente de fontes de renda, adiando a conquista da independência financeira, já que o fato de existir uma pendência financeira faz com que você precise de uma renda fixa mensal para garantir que aquele valor será quitado. Imagine, por exemplo, que você tenha contraído uma dívida para pagar o financiamento de um veículo. Até que ele seja quitado, você não poderá ficar sem uma fonte de renda, pois perder essa fonte, significaria aumentar ainda mais essa pendência, e a sua dívida viraria uma bola de neve, comprometendo outras despesas básicas como compras do mês ou contas de casa.
Se você já possui mais de uma dívida, o caminho para conquistar a sua liberdade fica um pouco mais longo, pois a carga do acúmulo de dívidas pode criar um cenário de vulnerabilidade em suas finanças, fazendo com que seja preciso tratar de forma urgente essas dívidas. Ao menor sinal de despesa imprevista, você pode ter um impacto a mais nas contas.
Mas, possivelmente, um dos impactos mais importantes que o surgimento de dívidas pode gerar é o estresse e os reflexos emocionais. Afinal de contas, quem é que gosta de lidar com dívidas? Ninguém, não é mesmo?! É extremamente desgastante ter que fazer a gestão desse tipo de pendência e lidar com juros, escolher qual dívida pagar primeiro, renegociar valores e se ver com restrições para compras ou com dificuldade de crédito por conta das dívidas acumuladas.
Tudo isso impacta de forma negativa na vida pessoal e até mesmo profissional. Por isso é fundamental manter a calma e não se desesperar, mesmo porque o descontrole emocional é um péssimo companheiro nessas horas e ele tende a piorar a situação.
Como quitar suas dívidas com 8 dicas
Quando o assunto é lidar com as dívidas, ter um plano de ação objetivo é muito importante para garantir um progresso significativo em direção à liberdade financeira. Sem um roteiro bem definido, pode ser difícil saber por onde começar ou como avançar na jornada para sair do vermelho.
Felizmente, existem algumas estratégias eficazes que podem te ajudar a dar o pontapé inicial nesse processo. Confira algumas dicas de como se preparar e a quais pontos você precisa ter atenção para quitar suas dívidas a fim de não desviar sua atenção do plano central:
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Avalie sua situação financeira e liste suas dívidas
Para começar, é preciso fazer um levantamento minucioso das suas dívidas. Anote o saldo devedor de cada uma, as taxas de juros aplicadas e os pagamentos mensais obrigatórios. Este passo proporciona uma compreensão abrangente da sua situação financeira, permitindo identificar quais áreas necessitam de maior atenção.
Uma abordagem prática é criar uma planilha de controle, na qual você pode registrar as suas dívidas e as taxas de juros. Organizar essas informações por data de vencimento e montante devido pode oferecer uma clareza ainda maior, facilitando visualizar todas as suas obrigações financeiras de forma ordenada e eficiente.
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Crie um orçamento mensal
É crucial fazer um cálculo detalhado e elaborar um orçamento que leve em conta todas as suas despesas mensais. Isso inclui não apenas o pagamento mínimo das dívidas, mas também despesas essenciais como moradia, alimentação e transporte. Ao fazer isso, você garante que terá recursos adequados para liquidar as dívidas sem comprometer as suas necessidades básicas e, ao mesmo tempo, evita contrair novas dívidas.
Imagine que sua renda mensal seja de R$4.000 e suas despesas essenciais totalizem R$3.000. Nesse caso, é recomendável reservar os R$1.000 restantes para quitar suas dívidas, garantindo assim um equilíbrio financeiro mais sólido.
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Estabeleça metas claras
Embora seja admirável ter a determinação de começar a quitar suas dívidas, estabelecer metas inatingíveis pode ser imprudente. É preciso definir metas específicas e realistas para o pagamento das suas dívidas. Por exemplo, você pode estabelecer metas de pagamento mensais com valores alcançáveis ou definir prazos mensais para a quitação individual de cada dívida, levando em consideração suas próprias possibilidades financeiras. Isso proporciona um senso de progresso tangível e evita a sobrecarga de objetivos irrealistas. -
Priorize suas dívidas
É essencial definir métodos que ajudem a priorizar suas dívidas de maneira estratégica. Duas abordagens comuns para isso são a técnica da 'Snowball' (bola de neve) e a da 'Avalanche'.
No método da 'Snowball', você começa por quitar as dívidas de menor valor primeiro e depois avança para as de maior valor. Por exemplo, se você tem uma dívida de R$500 em um cartão de crédito e outra de R$1.000 em um empréstimo pessoal, começaria por quitar a do cartão antes da do empréstimo.
Já na abordagem 'Avalanche', a prioridade é focar nas dívidas com as taxas de juros mais altas para evitar que elas causem um impacto ainda maior no seu orçamento. Por exemplo, se você tem uma dívida de R$1.000 com uma taxa de juros de 20% ao ano e outra de R$1.500 com uma taxa de 15% ao ano, você se concentraria em pagar a primeira dívida mais rapidamente devido à taxa de juros mais alta.
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Negocie condições de pagamentos com credores
É altamente recomendável que, sempre que possível, entre em contato com seus credores e busque negociar as condições de pagamento das suas dívidas. Uma estratégia eficaz é solicitar taxas de juros reduzidas ou mesmo um parcelamento mais favorável às suas condições financeiras.
Ao abordar seus credores de forma proativa e demonstrar seu comprometimento em quitar as dívidas, muitas vezes é possível chegar a acordos vantajosos para ambas as partes. Por exemplo, você pode solicitar uma redução na taxa de juros em troca de pagamentos regulares ou propor um plano de parcelamento que se adeque melhor à sua capacidade de pagamento.
Manter uma comunicação aberta e transparente com seus credores pode ser fundamental para encontrar soluções viáveis e aliviar a pressão financeira.
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Considere consolidar dívidas
Se possível, tente consolidar dívidas. Essa é uma estratégia útil para simplificar seus pagamentos e, provavelmente, reduzir suas taxas de juros. Em alguns casos é possível fazer essa unificação. Com isso você consegue maior controle sobre a taxa de juros e prazos para pagamentos.
Imagine a seguinte situação: você possui um empréstimo pessoal de R$10.000 com uma taxa de juros de 10% ao ano, um saldo devedor no cartão de crédito de R$5.000 com taxas de juros de 20% ao ano e uma linha de crédito de R$8.000 com uma taxa de juros de 15% ao ano. Tudo isso totaliza R$23.000 em dívidas.
Se você conseguir um novo empréstimo pessoal ou uma nova linha de crédito com um valor igual a esse total de R$23.000 e uma taxa de juros mais baixa, por exemplo, 12% ao ano, poderá usar esse novo empréstimo para quitar dívidas existentes. Isso resultaria em apenas um pagamento mensal e uma taxa de juros mais baixa, em vez de três pagamentos com taxas de juros diferentes. -
Considere aumentar sua renda
Se houver a oportunidade, procure formas de aumentar sua renda, seja através de trabalho extra, freelances ou até mesmo com a venda de alguns itens que estejam fora de uso em sua casa, e use essa renda extra para acelerar o pagamento das dívidas. Você também pode explorar algum talento ou hobby que possua para fazer uma renda extra em suas horas vagas, como por exemplo, venda de doces, salgados ou ainda artesanato. -
Tenha foco e disciplina para quitar suas dívidas
Manter o foco é fundamental para garantir que seus planos darão certo, independente da quantidade de dívidas que você tenha. A disciplina e o comprometimento com seus objetivos farão com que seu planejamento seja cumprido com mais tranquilidade, mesmo quando enfrentar dificuldades ou tentações de gastar.
Se você está com uma dívida para pagar, reservou o dinheiro para fazer isso e está com tudo contadinho, nada de comprar uma roupa em uma loja com valor mais alto ou dar aquela saidinha no cinema. Tudo isso pode esperar.
11 passos para conquistar sua liberdade e independência financeira
Como você já sabe, apesar de serem conceitos distintos, a independência e a liberdade financeira estão conectadas e o processo para alcançá-las pode ser considerado muito semelhante.
Nos dois casos é preciso muito cuidado, organização, controle das finanças pessoais e ações consistentes para que os objetivos sejam, de fato, alcançados. Mas você deve estar se perguntando: qual, então, é esse processo e quais seriam os passos para finalmente conquistar a independência e a liberdade financeira?
Para isso, você pode seguir estes direcionamentos:
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Desenvolva um planejamento financeiro
Se o saldo dessa avaliação for positivo, você está no caminho certo para a independência financeira. No entanto, se o saldo for negativo ou nulo, é hora de reavaliar os seus gastos e buscar maneiras de aumentar a sua renda. E mesmo parecendo desafiador, o processo de criar um planejamento financeiro pode ser simplificado em alguns passos fundamentais, como:
➡️ Definir seus objetivos financeiros;
➡️ Examinar a sua situação financeira;
➡️ Criar um orçamento realista;
➡️ Priorizar o pagamento de dívidas com juros altos;
➡️ Considerar investimentos;
➡️ Revisar o seu plano financeiro.
Além disso, não se esqueça que o comprometimento e a consistência ao longo do tempo são pontos-chave para o sucesso. -
Avalie suas despesas
Nessas horas, as planilhas podem ser uma das suas melhores amigas. Por isso, manter um registro detalhado de todas as suas despesas é fundamental para uma gestão financeira eficaz. Afinal de contas, ao analisar seus hábitos de consumo, é possível ter uma visão ampla de onde seu dinheiro está sendo gasto, o que facilita a identificação de áreas onde é possível economizar.
Essa análise mais aprofundada permite identificar gastos desnecessários e, consequentemente, ajuda a evitar compras por impulso. Assim, quando você olhar para todos os seus gastos, será possível avaliar de forma mais consciente as suas finanças. Como resultado, isso costuma fazer as pessoas pensarem duas vezes antes de fazer uma compra não planejada.
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Quite todas (ou a maioria) de suas dívidas
É muito comum que as dívidas sejam associadas apenas aos pagamentos em atraso, mas, na verdade, elas abrangem todas as obrigações financeiras, mesmo aquelas que estão em dia. Isso inclui parcelas de carro, financiamento imobiliário e compras parceladas no cartão de crédito.
Embora algumas dívidas sejam necessárias para adquirir bens essenciais, como uma casa ou um carro, outras podem ser evitadas, especialmente aquelas relacionadas a compras impulsivas.
Ao identificar todas essas despesas, fica mais fácil reduzir gastos desnecessários para se organizar financeiramente. Por exemplo, pense em quitar uma parcela da casa que você financiou, mas atente-se também ao seu cartão de crédito, que você utilizou durante o mês para compras não tão importantes. Se organizar direitinho, todas as suas pendências são solucionadas.
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Crie uma reserva de emergência
Um dos pilares essenciais para alcançar a liberdade financeira é estabelecer uma reserva de emergência. Essa iniciativa é o que pode garantir um respiro para enfrentar imprevistos.
Alguns especialistas recomendam que essa reserva tenha de 6 a 18 meses de seus custos mensais, pelo menos. Por exemplo, você tem uma renda mensal de R$3.000. Logo, para a sua realidade financeira, uma boa reserva de emergência deve ter entre de R$18.000 a R$54.000 guardados.
Isso pode garantir a cobertura de situações como perda de emprego, reformas ou despesas médicas urgentes e muitas outras que fogem do seu controle. Mas não para por aí! A ideia é que esses valores sejam investidos em aplicações que possam render em vez de ficarem paradas, o que pode garantir um valor ainda melhor, caso você precise usá-los.
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Faça investimentos bem pensados
Além de direcionar suas reservas de emergência para investimentos de baixo risco e que possam trazer retorno, é fundamental ter cautela e avaliar muito bem quais os tipos de investimentos que você pretende fazer para evitar que isso se torne uma dor de cabeça a mais, dificultando o processo de quitação de suas dívidas, caso você perca o dinheiro investido.
Caso você não possua experiência para investir, busque ajuda e cursos, e fuja de promessas fantasiosas que eventualmente aparecem na internet. Procure profissionais e especialistas que possam auxiliar em seu processo e que ofereçam informações que realmente contribuam.
Outra opção é fazer aplicações em reservas de bancos digitais que oferecem rendimento automático a 100% do CDI, como as Reservas do Mercado Pago. Por lá, você tem autonomia para criar o tipo de reserva mais apropriado para o seu objetivo e, então, determinar quais são as suas metas, os montantes a serem aplicados mensalmente e outros detalhes. A vantagem é que você pode tirar o dinheiro da sua reserva quando quiser e sem qualquer custo.
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Entenda seu perfil de investidor
Você já ouviu falar no teste de 'suitability'? Esse teste é fundamental para determinar o seu perfil de investidor. Ele resulta geralmente em três categorias: conservador, moderado ou arrojado. O investidor conservador busca segurança em suas aplicações e opta geralmente por investimentos em renda fixa, onde o retorno é mais previsível. Por exemplo, ele pode escolher investir em títulos do governo ou em fundos de renda fixa. O moderado prefere diversificar seus investimentos, variando entre aplicações de alto e baixo risco. Por exemplo, ele pode ter parte de seu dinheiro investido em ações, parte em fundos imobiliários e parte em títulos de renda fixa. Já o investidor arrojado busca rentabilidade mais alta e está disposto a assumir maiores riscos. Ele pode investir em ações de empresas em crescimento, fundos de investimento mais agressivos ou até mesmo em criptomoedas.
Saber qual é o seu perfil é crucial para determinar a sua tolerância ao risco e até que ponto você e suas finanças estão preparados para entrar nesse universo de investimentos. Por exemplo, se você possui um capital inicial modesto e pouca experiência em investimentos, pode ser mais prudente começar com investimentos mais seguros, como títulos de renda fixa, e depois, à medida que ganha confiança e conhecimento, diversificar a sua carteira para buscar maiores retornos.
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Aprenda sobre educação financeira
Chegar à liberdade financeira significa também passar por muita educação sobre esse tema. E vale lembrar que esses estudos nunca podem parar! Como esse conceito tem como foco justamente uma forma livre de encarar as finanças, é preciso manter-se com constantes atualizações sobre o mercado para que o seu dinheiro permaneça ativo e rendendo.
Inclusive, de acordo com uma pesquisa do Ibope, apenas 21% das pessoas receberam algum tipo de educação financeira até os 12 anos, e 45% não compartilham informações sobre finanças domésticas com seus filhos. Diante desse cenário, se você está em busca da liberdade financeira, será essencial buscar essas informações constantemente, dia após dia.
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Defina seus objetivos financeiros
Estabelecer objetivos financeiros claros é essencial para direcionar suas escolhas de investimento e alcançar sua liberdade financeira. Ao definir objetivos a curto, médio e longo prazo, você pode adaptar suas estratégias de investimento de acordo com suas necessidades específicas e evitar escolhas inadequadas que possam comprometer seus planos.
Por exemplo, se seu objetivo de curto prazo é constituir uma reserva de emergência nos próximos seis meses, investir em ativos de alta liquidez, como fundos de renda fixa de curto prazo ou certificados de depósito bancário (CDBs) com liquidez diária, seria mais adequado do que optar por investimentos de longo prazo que podem não ser facilmente acessíveis em caso de necessidade imediata. Já para objetivos de médio prazo, como a compra de um carro em três anos, você pode considerar investimentos com prazos e rendimentos mais flexíveis, como fundos multimercado ou uma combinação de fundos de renda fixa e variável, para potencializar seus retornos sem comprometer a segurança do capital investido.
Por fim, para objetivos de longo prazo, como a aposentadoria, você pode explorar opções de investimento mais diversificadas e com potencial de crescimento a longo prazo, como fundos de previdência privada, investimentos em ações ou até mesmo imóveis, visando maximizar seus ganhos ao longo do tempo e garantir sua estabilidade financeira no futuro.
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Tente pagar à vista sempre que possível
Por mais que o parcelamento possa representar uma sensação de respiro em alguns casos, a somatória de todas as parcelas e o fantasma da fatura acabam sendo um problema na vida de muitas pessoas. Isso é tão real que não é difícil encontrar quem tenha mais de um cartão.
Por isso, ao buscar sua independência e liberdade, priorize fazer pagamentos à vista. Compre no crédito apenas aquilo que realmente for necessário, como compras de maior valor e que necessitam de parcelamento por não ter o dinheiro em espécie disponível para pagar à vista.
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Tenha lazer de baixo custo
Nem toda diversão precisa causar um rombo em suas contas ou aquele sentimento de culpa depois que tudo passa. Encontrar maneiras de se divertir sem gastar muito também é uma forma de fazer uma boa gestão financeira e está entre as estratégias que você pode adotar para conquistar a sua liberdade financeira.
Você pode, por exemplo, descobrir atividades ao ar livre, explorar parques ou ainda organizar encontros com amigos em sua casa, sem a necessidade de ir a bares ou restaurantes, porém, com o mesmo grau de diversão. Há ainda opções como passeios culturais a museus, feiras e exposições, que geralmente possuem um custo mais baixo e que proporcionam lazer, educação e que podem entrar em sua lista de programas sem interferir nas finanças de forma ruim.
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Conte com um parceiro para te ajudar
Assim como a maioria dos projetos que desenvolvemos, receber suporte sempre facilita. Nesses momentos, contar com um parceiro pode ser crucial para alcançar sua liberdade financeira. Por isso, é essencial pesquisar sobre plataformas e tecnologias que possam otimizar sua gestão.
Uma maneira eficaz de aprimorar seu controle e simplificar essa gestão é através da abertura de uma conta em um banco que ofereça soluções verdadeiramente flexíveis, adaptadas à sua realidade. Procure por parceiros que permitam gerenciar suas finanças e acompanhar seus rendimentos de forma simples e intuitiva, direto pelo app do banco, de qualquer lugar do país.
Por exemplo, o Mercado Pago é uma opção que oferece uma conta digital completa, com funcionalidades que vão desde o controle de gastos até a realização de investimentos, tudo de forma acessível e conveniente. Ao escolher um parceiro assim, você estará dando um passo importante em direção à sua independência financeira, com mais praticidade e eficiência no gerenciamento dos seus recursos.
Como o Mercado Pago pode te ajudar a quitar suas dívidas e conquistar sua liberdade financeira
Nada melhor do ter ajuda para impulsionar os seus projetos e sair do vermelho, não é?!
Por isso, o Mercado Pago é um aliado valioso quando se trata de soluções e empréstimos para quitar dívidas e alcançar a liberdade financeira. Ele é justamente aquele parceiro confiável que pode fazer toda a diferença na sua jornada em busca de uma gestão otimizada e inteligente.
O Mercado Pago, banco parceiro do Mercado Livre, oferece uma variedade incrível de soluções que se encaixam perfeitamente em diferentes etapas da sua vida e podem te ajudar ao longo do processo. A começar por uma das soluções que certamente pode alavancar sua jornada rumo à liberdade financeira: a Conta Mercado Pago.
Sabe aquela sensação que você sente ao entrar em sua conta e ver que não apenas seu saldo está positivo, mas seu dinheiro está rendendo e todos os dias esse saldo aumenta?!
É isso o que acontece com a conta que mais rende no Brasil. Quem abre uma Conta remunerada Mercado Pago¹ pode ter rendimentos de até 105% do CDI a partir do primeiro dia - e com esse dinheiro rendendo todos os dias².
Dessa forma você consegue deixar aquela reserva bem aplicada e rendendo mais do que a poupança, e com a possibilidade de resgatar o dinheiro quando precisar.
Mas você acha que acabou? Não acabou não. Se as coisas estiverem mais complicadas e você precisar de um respiro financeiro, é possível acessar a Linha de Crédito Mercado Pago³, feito sob medidas para a sua necessidade e, claro, dentro das suas possibilidades de pagamento.
Através da sua Conta Mercado Pago você pode ter empréstimo para conquistar seus objetivos, seja através de um cartão de crédito sem anuidade ou um limite pré-aprovado que possibilita você parcelar as suas compras no Mercado Livre e em muitas outras lojas on-line.
Quer saber como acessar essas opções de empréstimo oferecidas pelo Mercado Pago? Confira:
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Faça login na sua Conta Mercado Pago;
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Vá até “Mais” e procure por “Empréstimos”;
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Selecione a opção “Para você”;
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Verifique as opções disponíveis em seu perfil, selecione a desejada;
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Prontinho! Agora é só continuar o processo para finalizar sua solicitação.
Vale ressaltar que algumas opções de empréstimos disponíveis no Mercado Pago, bem como os limites que o banco digital disponibiliza, são liberadas apenas após a avaliação do seu perfil.
E se você ainda precisar de mais um "empurrãozinho" para te ajudar a separar o dinheiro na conta, o Mercado Pago tem ainda uma opção de reservas inteligentes, na qual você pode criar reservas e personalizar os valores e a forma como serão guardados.
Para guardar esses valores, acesse sua Conta Mercado Pago pelo aplicativo, localize o menu rápido e selecione "Reservas". Lá você terá três opções para reservar seu dinheiro:
Para colocar suas contas em ordem: você consegue dividir suas contas fixas, como água, aluguel, despesas com saúde ou cursos e ainda decidir o valor que vai guardar por mês, reservando para essas despesas.
Para conquistar sonhos: nada como ter um pé-de-meia para estar cada vez mais perto de seus objetivos, não é?! Reserve e economize para suas próximas férias, para a compra de eletrônicos ou roupas, por exemplo.
Para resolver emergências: aqui, você pode guardar dinheiro para resolver possíveis emergências. Se você tiver um imprevisto, como um acidente pessoal ou uma reforma na sua casa, você não passa o mês no vermelho.
Agora não tem como dizer que você não terá ajuda para controlar suas transações, organizar suas finanças e ter mais controle dos seus gastos, não é mesmo?! Utilizar todas as ferramentas que você tem à disposição, como os recursos da conta remunerada do Mercado Pago são parte de um processo de mudança de hábito para que você consiga, de fato, sua liberdade financeira.
¹ Conta que mais rende do Brasil: melhor rendimento considerando conta destinada para pessoas físicas, aporte financeiro mínimo de R$ 1.000, saldo em conta de até R$ 50.000, sem a necessidade de manter saldo mínimo em conta e área de abrangência: território nacional. Consulte as condições do rendimento de 105% do CDI em https://www.mercadopago.com.br/ajuda/32110.
² Considerando dias úteis.
³ O Mercado Pago não realiza a prestação de serviços privativos de Instituição Financeira. O Mercado Pago, na qualidade de correspondente bancário no país, oferece aos seus usuários a possibilidade de contratação de crédito diretamente com a Instituição Financeira Parceira. Crédito sujeito à aprovação. A oferta, valores e condições da oferta poderão ser alterados a qualquer momento, a critério da Instituição Financeira.
Quite suas dívidas, evite novas despesas e conquiste sua liberdade financeira
Liberte-se das dívidas, evite novas despesas e alcance sua tão desejada liberdade financeira! Mas lembre-se: para você alcançar esse objetivo, é fundamental compreender que a liberdade financeira vai além de simplesmente ter dinheiro; trata-se de ter controle sobre as suas finanças e capacidade para fazer escolhas alinhadas com seus objetivos de vida.
Quando você se liberta das dívidas, elimina uma grande fonte de estresse e ganha mais autonomia para investir em sonhos e objetivos. Além disso, ao evitar novas despesas desnecessárias, consegue preservar o seu dinheiro e fortalecer sua base financeira para o futuro.
Nesse sentido, o Mercado Pago pode ser um parceiro valioso em sua jornada rumo à liberdade financeira. Seja com um empréstimo pessoal acessível e transparente ou com a abertura da conta que mais rende no Brasil, o Mercado Pago oferece uma maneira conveniente e prática de consolidar as suas dívidas e lidar com as despesas inesperadas, permitindo que você assuma o controle de suas finanças e siga em direção aos seus objetivos financeiros.
Portanto, não espere mais para dar os primeiros passos em direção à sua liberdade financeira. Com o Mercado Pago e o compromisso de quitar as suas dívidas e evitar novas despesas, você certamente estará no caminho para conquistar a tão almejada independência financeira!