Juntar dinheiro é o objetivo de muitas pessoas, mas para algumas existe um obstáculo que dificulta essa jornada: elas mesmas. Aliás, quem nunca sabotou as próprias finanças para curtir uma festa, comprar uma roupa legal, entre outros, que atire a primeira pedra!
O fato é que o descontrole financeiro é um dos principais motivos pelos quais as pessoas não conseguem poupar. Felizmente, com organização e inteligência, é possível multiplicar seu dinheiro e sem grandes sacrifícios. Parece mentira, não é mesmo? Mas isso existe.
Um exemplo prático são as contas digitais com rendimento automático. Em algumas instituições, como no Mercado Pago, por exemplo, seu dinheiro rende 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) que, comparado com a poupança, é muito mais lucrativo.
Programar-se financeiramente ainda é um desafio para a maioria das pessoas. Pensar no amanhã, sem dúvidas, é muito importante, mas nem sempre essa dificuldade está relacionada à falta de informação, organização financeira ou com gastos compulsivos.
Para uma grande parcela da população, isso tem a ver com dificuldades financeiras, principalmente levando em conta o cenário econômico que o país vive hoje.
Ter uma reserva para o futuro é cada vez mais importante e não existe outra maneira de atingir esse patamar financeiro sem começar a poupar hoje. Um levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que apenas um terço dos brasileiros (32%) economizou dinheiro ao longo do ano de 2020. Em abril de 2020, 44% da população dizia ter uma reserva para algum tipo de eventualidade. Esse número saltou para 57% em junho de 2021,segundo pesquisas.
Isso mostra que, mesmo em meio às adversidades financeiras, as pessoas estão cada vez mais preocupadas em juntar dinheiro e se preparar para enfrentar momentos de dificuldades ou ter mais comodidade no futuro.
O primeiro passo para conseguir economizar e juntar dinheiro é ter consciência do quanto ganha e como estão distribuídos os seus gastos – separando aquilo que é necessário dos supérfluos, e entendendo assim onde é possível poupar. Nessa jornada, existem alguns hábitos bem comuns que podem estar te prejudicando. Conheça quais são eles e como evitá-los:
“Está na promoção!” ou “eu mereço essa compra”. Quem é que nunca caiu nessa cilada e acabou se arrependendo? Segundo dados de pesquisa do SPC (Serviço de proteção ao crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), quase 60% dos brasileiros fazem compras não planejadas ao longo do mês. O problema é que quando isso se torna um hábito os danos em seu orçamento passam a ser constantes, exigindo um pouco mais de atenção.
A melhor maneira de evitar isso é montando um planejamento mensal e estabelecendo um teto de gastos em cada categoria ou até mesmo para “compras não planejadas”. Assim, mesmo quando você der uma escorregada, estará dentro do seu limite.
Toda saúde financeira começa com organização, principalmente no que diz respeito a um controle realista das entradas e saídas. Isso significa ter anotado tudo aquilo que você recebe, como o salário líquido, aluguéis e rendimentos, além de tudo o que você gasta (desde suas despesas mensais até o dinheiro gasto na padaria). Para isso, você pode usar uma planilha, aplicativo ou controle impresso. O importante é de fato anotar tudo.
Muitas pessoas têm dificuldade de mudar alguns hábitos no presente para receber uma recompensa futura. Mas a verdade é que quanto mais cedo você começa a juntar dinheiro, melhor. Aliás, muitos investimentos rendem mais a longo prazo e essa pode ser uma forma de contar estabilidade financeira lá na frente.
Uma pesquisa da CNDL indica que apenas 31% dos consumidores calculam antes de sair parcelando. Parcelar não é necessariamente um problema, mas pode vir a ser, caso você não faça as contas e acabe comprometendo seu orçamento com diversas parcelas.
Viver pagando apenas o valor mínimo da fatura do cartão acaba se tornando uma bola de neve. Isso porque além de adiar a dívida para o futuro, você ainda pagará juros bem altos, multiplicando o valor do débito. Esse recurso só deve ser usado em últimos casos.
Cerca de 40% da população brasileira tem alguma conta em atraso, segundo dados do Serasa. E isso significa uma grande parcela pagando juros e devendo valores cada vez maiores. Negociar aquilo que se deve é uma oportunidade de conseguir condições mais atrativas e ainda evitar os perrengues que o nome “sujo” representa.
Dinheiro precisa ser tratado como dinheiro. Ou seja, com responsabilidade e sem romantização do seu uso. Pense com inteligência levando em conta o presente, mas também seu futuro.
Para muitos é difícil conseguir ter essa estratégia a longo prazo. Aliás, a psicologia explica que o cérebro pode ser um dos principais sabotadores das suas finanças, por isso, o essencial é refletir, sempre que possível, evitando compras por impulso e gastos desnecessários.
Mas existem dicas que ajudam a vencer esses bloqueios mentais:
O ser humano precisa de recompensas e atingir metas é um ótimo exemplo disso. Para manter o foco, crie metas de curto, médio e longo prazo. Assim, você tem um equilíbrio entre o esforço e a recompensa e consegue atingir objetivos “menores” sem perder os grandes desafios de vista.
Um dos obstáculos no caminho podem ser os gastos desnecessários e que, em muitos casos, passam despercebidos. Pequenas mudanças já podem fazer a diferença – desde aquela assinatura de streaming que você nem assiste, ajuste no plano do celular ou cortar os excessos de delivery. A partir da sua lista de gastos, é possível ver onde dá para enxugar.
Foi-se o tempo em que investir era para quem já tem muito dinheiro. Justamente quem precisa multiplicar suas economias deve estar atento às possibilidades que os investimentos oferecem.
Atualmente, há diversas ferramentas que podem se tornar melhores amigas do seu bolso, como aplicativos de finanças, plataformas com cupons, entre outros. Um exemplo é o Reservas do Mercado Pago, uma nova solução que te ajuda a guardar seu dinheiro em “pastas” separadas.
Essas pastas permitem que você junte dinheiro conforme seu objetivo e o melhor: eles também têm rendimento 100% do CDI. Ou seja, você consegue separar direitinho seu dinheiro para cada uma das suas obrigações e desejos, e sua grana vai render todos os dias mais que a poupança.
Não é porque você não consegue guardar uma quantia que gostaria que não valha a pena juntar dinheiro. Mesmo que seja pouco neste mês, você se compromete e não perde o hábito e pode compensar no futuro, quando as finanças estiverem mais confortáveis.
Nada melhor para tornar isso um hábito do que automatizá-los. Algumas contas digitais, por exemplo, permitem que você configure um valor específico para ser poupado mensalmente de forma automática. Assim, você não tem sequer tempo de gastar seu dinheiro.
Usar as ferramentas certas a seu favor pode fazer a diferença na hora de juntar dinheiro. Aliás, existem bancos digitais, como o Mercado Pago, que oferecem contas que fazem sua grana render mais que a poupança sem correr riscos e ainda permitem criar reservas financeiras, atingindo dois grandes objetivos de uma única vez: juntar dinheiro e fazê-lo multiplicar, tudo isso sem custo!