Guardar dinheiro pensando em uma realização futura parece ser sempre um bom investimento, não é mesmo?! Por isso, um plano de previdência privada pode ajudar a trazer mais conforto e segurança, principalmente quando o assunto é se aposentar.
Aliás, essa é uma preocupação de mais da metade dos brasileiros: 52% da população não pretende depender apenas da aposentadoria pública, segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Trazendo mais estabilidade mesmo em cenários de incerteza, esse tipo de previdência se torna uma alternativa para os investidores que buscam um futuro seguro. Mas ela não serve apenas para manter um padrão de vida ao se aposentar – tem sido usada como uma opção vantajosa para quem tem planos de longo prazo, como, por exemplo, bancar os custos da faculdade dos filhos e abrir seu próprio negócio.
Assim, independentemente de recolher o benefício da Previdência Social, investir nesse tipo de aplicação é, sem dúvidas, uma forma segura de garantir uma renda a mais.
Resumindo, a previdência privada nada mais é que uma forma de previdência contratada por iniciativa própria e que funciona de maneira complementar àquela oferecida pelo governo brasileiro por meio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Em outras palavras, se trata de uma previdência extra. Ela é controlada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) e oferecida por diversas instituições financeiras. Funciona de maneira similar a uma aplicação financeira: ao fazer a contratação, você pode escolher quanto deseja aplicar por mês ou ano, e depois de quanto tempo fará o resgate. O rendimento vai variar conforme o plano adotado.
Existem dois tipos de previdência privada disponíveis no mercado: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Cada um apresenta características específicas, embora funcionem de forma semelhante e tenham o mesmo objetivo.
Para começar, o Plano Gerador de Benefício Livre tem como principal vantagem a dedução do Imposto de Renda para quem faz a declaração completa. Isso significa que ele pode reduzir até 12% de sua renda tributável ao declarar o IR – o que inclui salário, horas extras, férias, aluguéis, rendimento de investimentos, benefícios, entre outras fontes de renda.
Outro ponto é a forma como a aplicação é tributada: o Imposto de Renda incide sobre o valor total da aplicação, somando o valor investido + rendimentos do período.
Já o Vida Gerador de Benefício Livre tem como vantagem o fato de que os impostos incidem somente sobre os rendimentos da aplicação, e não sobre o montante total. Por outro lado, ele não garante nenhuma dedução do Imposto de Renda. Atualmente, é o plano de previdência privada mais vendido do Brasil.
Independentemente de optar pelo PGBL ou VGBL, é preciso também escolher entre o regime de tributação progressivo ou regressivo. Para tomar uma decisão vantajosa, é preciso levar em conta quais são suas rendas tributáveis, os gastos dedutíveis e etc. Entenda mais:
A previdência é especialmente vantajosa para quem tem intenção de fazer uma reserva financeira de longo prazo. Os principais benefícios são:
No site do Governo Federal, é possível encontrar mais informações sobre os tipos de previdência privada, seus benefícios e os impostos e taxas que a envolvem.
Como você viu, investir em uma previdência privada é uma ótima forma de assegurar mais tranquilidade e comodidade para o seu futuro. E você pode começar hoje mesmo: basta procurar um profissional ou instituição financeira para fazer uma avaliação e escolher a opção mais rentável e adequada para o seu perfil.