Quando o assunto são criptomoedas, provavelmente a primeira coisa que vem à mente da maioria das pessoas é o Bitcoin. Mas engana-se quem pensa que essa é a única opção que existe.
Na verdade, a cada dia surgem novas, que trazem com elas novas oportunidades. Atualmente, já são mais de 12 mil em circulação - número que continua crescendo.
Outra coisa que muita gente não sabe é que, além dos ativos digitais comuns, há outro tipo em popularização no mercado, que surgiu em resposta à alta volatilidade das criptomoedas e que tem chamado muito a atenção: as stablecoins.
Como se sabe, as criptomoedas têm se mostrado uma ótima oportunidade para quem deseja multiplicar seu dinheiro. No entanto, o que é uma vantagem acaba se tornando também uma dificuldade: os valores acabam mudando com muita frequência e por diversos motivos diferentes. Um exemplo disso são as postagens do bilionário norte-americano Elon Musk no Twitter. Em janeiro de 2021, ele acrescentou a hashtag #bitcoin na descrição do seu perfil na rede social. Isso fez com que o preço da moeda aumentasse mais de 6% em meia hora. Já imaginou?!
Mas da mesma forma com que situações assim aumentam os valores dos ativos, também podem reduzi-lo - e muito!
Foi em resposta a isso que surgiram as stablecoins, que não sofrem esse tipo de impacto. Elas foram criadas justamente para que quem investe em criptomoedas tenha um lugar seguro para colocar o seu dinheiro quando o mercado digital apresenta grandes oscilações.
Resumindo, a principal diferença entre as criptomoedas já bem conhecidas (como, Bitcoin e Ethereum) e as stablecoins é a estabilidade do ativo, como o próprio nome sugere. Se as criptomoedas normais variam conforme a demanda e oferta do mercado, as stablecoins têm um valor mais estável, seguindo o fluxo de moedas reais, como o dólar. Em outras palavras, seu preço só varia se o preço do ativo no qual ela está ancorada variar também.
Hoje, existem centenas de stablecoins em circulação. A mais conhecida é a Tether (USDT), atrelado ao dólar norte-americano. Depois, estão a USD Coin, Dai, Binance USD, TrueUSD, Paxos Standart, entre muitas outras, relacionadas ainda a diversos outros ativos, como ouro, commodities e etc.
Um fato importante sobre as stablecoins é que, para que elas realmente tenham valor, é necessário que a emissora da criptomoeda possua um montante proporcional aos ativos em circulação.
Além da volatilidade, há diferença também no propósito das stablecoins. A ideia é que elas se mantenham estáveis e de fácil acesso, o que as torna uma ótima opção de mecanismo de armazenamento de valor ou pagamento digital. Sendo assim, podem ser usadas para liquidar dívidas e enviar dinheiro no mundo todo, com muita praticidade.
Já as outras criptomoedas podem ter propósitos diversos, como aquisição de bens e serviços, investir, poupar, trading, transferir dinheiro e fazer todo tipo de transação on-line.
As stablecoins se destacam por oferecer diversas vantagens, como a segurança digital e a privacidade dos pagamentos em criptomoeda, aliados à velocidade e menos instabilidade. Mas, ainda assim, não existe uma opção melhor que a outra. Stablecoins e criptomoedas comuns são complementares, com funções diferentes.
O ideal é poder mudar de uma moeda digital para outra, estando sempre atento às mudanças do mercado, por isso é essencial escolher plataformas que ofereçam os dois tipos de criptomoedas. Assim, você poderá aproveitar as oportunidades e explorar o melhor dos dois mundos.
Independentemente de escolher criptomoedas comuns, stablecoins ou uma combinação de ambas, a compra é uma ótima opção para quem está pensando em começar a experimentar novas possibilidades no mercado financeiro. Com conhecimento e uma ótima plataforma, isso fica ainda mais fácil e pode trazer oportunidades.