A compra de criptomoedas disparou no mundo inteiro. Atualmente, 90% dos investidores americanos, asiáticos e europeus demonstram interesse nesse mercado, segundo uma pesquisa da Fidelity, uma das empresas de serviços financeiros mais diversificadas do mundo. Já no Brasil, a procura cresceu mais de 900%.
Diversos fatores têm influenciado esse comportamento, o principal é o “alto potencial de crescimento”, segundo o estudo. Em outras palavras, as pessoas veem no bitcoin e criptomoedas uma forma de multiplicar seu dinheiro.
Apesar da valorização chamar a atenção da maioria, muitos sabem que é possível uma desvalorização inesperada. São as famosas altas e baixas do preço ou, em uma linguagem mais técnica, a alta volatilidade da cotação. Entenda agora por que acontece tanta oscilação no preço das criptomoedas!
As criptomoedas, diferente do dinheiro comum, dependem 100% do mercado. Isso quer dizer que estão sempre sujeitas à oferta e à procura, sem que necessariamente haja uma organização bancária ou um governo fazendo sua regulação.
Por isso, é difícil assegurar um valor único ao mesmo tempo em todas as plataformas, os preços variam muito e com muita rapidez - em menos de 30 minutos, os valores já podem ser completamente diferentes. Ao comprar criptomoedas é possível ganhar muito, mas perder também é uma realidade.
Outro diferencial é que esse mercado é totalmente livre, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana e sem regras que travem grandes oscilações, como ocorre com a bolsa de valores.
💡Descubra: Criptomoedas: o que são e como funcionam
Antes de comprar qualquer criptomoeda, é importante fazer uma pesquisa para entender melhor o objetivo da moeda, seus usos, a tendência de valorização e a volatilidade.
Assim, é possível decidir o quanto está disposto a comprar de acordo com seu perfil e com o risco que está disposto a assumir.
Para lidar com a alta volatilidade, outro tipo de criptomoedas que foram criadas são as stablecoins (em tradução livre, moedas estáveis). Como o próprio nome já diz, a vantagem delas é que possuem um preço mais estável. Isso acontece porque estão atreladas a um ativo já existente, como o dólar.
Na prática, elas só sofrem variações se o preço do ativo correspondente sofrer alguma alteração. Hoje, uma das principais stablecoins em circulação é a Tether USDT. O seu valor está baseado no dólar americano, isso significa que um Tether sempre valerá US$ 1. Outros exemplos de moedas estáveis são USD Coin, Binance USD e Dai.
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Como as stablecoins têm a estabilidade do ativo em que estão ancoradas, elas podem ser uma alternativa para diversificar a compra ou melhorar o aprendizado de administrar uma criptomoeda. Além disso, para pessoas que moram em países em que a moeda local é mais fraca que o dólar, essa acaba sendo uma opção para se proteger da inflação, por exemplo.
Outra vantagem é que a transação internacional de uma stablecoin no lugar do próprio ativo correspondente pode ser mais rápida, menos burocrática e, até mesmo, mais barata, considerando que a operação envolverá menos instituições financeiras e impostos.
💡 Vale lembrar: todas as criptomoedas podem ser compradas em plataformas especializadas nesse mercado.
Veja: Como se proteger da inflação com stablecoins
A volatilidade das criptomoedas deixa de ser uma preocupação quando a compra é estratégica, considerando uma visão de longo prazo e adequada ao seu perfil e necessidade. Além disso, vale lembrar que as stablecoins são uma ótima alternativa para garantir mais segurança e experiência sobre o funcionamento do mercado.
Conte sempre com uma boa plataforma para comprar e administrar criptomoedas, assim você garante uma experiência positiva e segura!